O Leopardo (60.º aniversário)
Sessões especiais — Medeia Filmes
Maio
2023
Ter
2
Sinopse
Em maio de 1963, estreava-se no Festival de Cannes, onde venceria a Palma de Ouro, aquela que viria a ser a obra-prima máxima de Luchino Visconti: O Leopardo, com Burt Lancaster, Claudia Cardinale e Alain Delon, uma adaptação épica do célebre romance epónimo de Tomasi di Lampedusa. Celebramos a data com a exibição da versão integral do filme, numa magnífica cópia digital restaurada. Martin Scorsese, responsável pelo restauro, coloca-o entre os melhores filmes da história do cinema, e como um dos que mais o influenciou: “Se eu tivesse de escolher 5 filmes, O Leopardo seria um deles. Foi um dos filmes que mais me ensinaram”, afirmou, acrescentando: “Vivo com ele todos os dias da minha vida”.
É um dos momentos mais altos da obra de Luchino Visconti e da história do cinema, uma recriação dramática e opulenta dos anos tumultuosos da Unificação italiana. A aristocracia perdia o seu poder e os revoltosos, chefiados por Garibaldi, lutavam por uma nova Itália democrática. Burt Lancaster, num dos seus melhores papéis de sempre, interpreta de forma fabulosa o Príncipe de Salina, um homem envelhecido que observa a decadência da sua classe, da sua cultura e fortuna perante a ascensão de uma nova geração, representada pelo seu sobrinho arrivista (Alain Delon) e pela sua noiva (Claudia Cardinale). Adaptação do romance epónimo de Giuseppe Tomasi di Lampedusa, O Leopardo aborda o tema do fim de uma era e o nascimento de outra, com as soluções de compromisso e as cumplicidades do poder com as antigas classes dirigentes. Donde, a célebre frase “Para que tudo fique na mesma, é preciso que tudo mude”.
É um dos momentos mais altos da obra de Luchino Visconti e da história do cinema, uma recriação dramática e opulenta dos anos tumultuosos da Unificação italiana. A aristocracia perdia o seu poder e os revoltosos, chefiados por Garibaldi, lutavam por uma nova Itália democrática. Burt Lancaster, num dos seus melhores papéis de sempre, interpreta de forma fabulosa o Príncipe de Salina, um homem envelhecido que observa a decadência da sua classe, da sua cultura e fortuna perante a ascensão de uma nova geração, representada pelo seu sobrinho arrivista (Alain Delon) e pela sua noiva (Claudia Cardinale). Adaptação do romance epónimo de Giuseppe Tomasi di Lampedusa, O Leopardo aborda o tema do fim de uma era e o nascimento de outra, com as soluções de compromisso e as cumplicidades do poder com as antigas classes dirigentes. Donde, a célebre frase “Para que tudo fique na mesma, é preciso que tudo mude”.
cinema
Informação adicional
- Preço 6€
Duração 3h05
Classificação etária 12+
Texto biografia autores
Ficha técnica
- de Luchino Visconti
com Burt Lancaster, Claudia Cardinale, Alain Delon
Itália, França, 1963, 3h05, 12+
Cópia digital restaurada (versão integral)
Festival de Cannes 1963 – Palma de Ouro



