Anne Teresa De Keersmaeker & Salva Sanchis/Rosas
A love supreme
Bélgica
Estreia Nacional
Novembro
2018
Qui
1
Sex
2
Sinopse
Esta colaboração, iniciada em 2005, resulta de um encontro entre dois coreógrafos que partilham o mesmo fascínio pela icónica peça musical. Em “A Love Supreme”, Coltrane e os seus músicos desenvolvem uma estrutura melódica enganadoramente simples para permitir uma completa –e até complexa – liberdade de improvisação, destruindo os limites impostos para cada registo musical. Esta liberdade encontra, aqui, uma tradução literal na dança: para esta performance, os coreógrafos aceitam o desafio de misturar a improvisação e composição num só elemento. Nesta nova versão, apresentada no Porto, reescreveram a sua peça de 2005 para ser dançada por quatro jovens bailarinos. Uma interpretação que incorpora e reflete, assim, a vitalidade contínua (e imortal) dos músicos de John Coltrane.
Salva Sanchis nasceu em 1974. Mudou-se para a Bélgica em 1995, a fim de estudar na P.A.R.T.S., onde se graduou na primeira geração de estudantes daquela escola. Criou vários solos e peças de grupo. Desde 1998, criou cerca de 20 peças, desenvolvendo um corpo de trabalho que é caracterizado pelo diálogo entre a improvisação e o vocabulário de cena, sempre com uma ligação vincada com a música. Em 2003 integrou a companhia Rosas como bailarino freelancer para a produção “Bitches Brew / Tacoma Narrows”. Este foi o ponto de partida para a colaboração com Anne Teresa De Keersmaeker, o que resultou nos projetos “Desh”(2004) e “A Love Supreme” (2005), coassinados por ambos. Nos últimos 18 anos, Sanchis desenvolveu ainda uma forte trajetória enquanto professor, tendo lecionado em diversas escolas europeias.
Em 1980, e após estudar dança no Mudra School in Brussels and Tisch School of the Arts em Nova Iorque, Anne Teresa De Keersmaeker (que nasceu em 1960) criou “Asch”, o seu primeiro trabalho coreográfico. Dois anos depois estreou “Fase, Four Movements to the Music of Steve Reich”. Criou a companhia Rosas em 1983, em Bruxelas, enquanto criava o trabalho “Rosas danst Rosas”. Desde então, as suas coreografias foram encaradas como meios para explorar a relação existente entre dança e música. Criou, com a sua companhia, um abrangente corpo de trabalho envolvendo as estruturas musicais de vários períodos, desde a música antiga às expressões mais contemporâneas e populares. O seu trabalho desenha ainda princípios formais de geometria e padrões numéricos, oferecendo uma perspetiva única sobre a articulação do corpo no espaço e no tempo. Em 1995 criou ainda a escola P.A.R.T.S. (Performing Arts Research and Training Studios) em Bruxelas, em associação com De Munt/La Monnaie.
Salva Sanchis nasceu em 1974. Mudou-se para a Bélgica em 1995, a fim de estudar na P.A.R.T.S., onde se graduou na primeira geração de estudantes daquela escola. Criou vários solos e peças de grupo. Desde 1998, criou cerca de 20 peças, desenvolvendo um corpo de trabalho que é caracterizado pelo diálogo entre a improvisação e o vocabulário de cena, sempre com uma ligação vincada com a música. Em 2003 integrou a companhia Rosas como bailarino freelancer para a produção “Bitches Brew / Tacoma Narrows”. Este foi o ponto de partida para a colaboração com Anne Teresa De Keersmaeker, o que resultou nos projetos “Desh”(2004) e “A Love Supreme” (2005), coassinados por ambos. Nos últimos 18 anos, Sanchis desenvolveu ainda uma forte trajetória enquanto professor, tendo lecionado em diversas escolas europeias.
Em 1980, e após estudar dança no Mudra School in Brussels and Tisch School of the Arts em Nova Iorque, Anne Teresa De Keersmaeker (que nasceu em 1960) criou “Asch”, o seu primeiro trabalho coreográfico. Dois anos depois estreou “Fase, Four Movements to the Music of Steve Reich”. Criou a companhia Rosas em 1983, em Bruxelas, enquanto criava o trabalho “Rosas danst Rosas”. Desde então, as suas coreografias foram encaradas como meios para explorar a relação existente entre dança e música. Criou, com a sua companhia, um abrangente corpo de trabalho envolvendo as estruturas musicais de vários períodos, desde a música antiga às expressões mais contemporâneas e populares. O seu trabalho desenha ainda princípios formais de geometria e padrões numéricos, oferecendo uma perspetiva única sobre a articulação do corpo no espaço e no tempo. Em 1995 criou ainda a escola P.A.R.T.S. (Performing Arts Research and Training Studios) em Bruxelas, em associação com De Munt/La Monnaie.
Informação adicional
- 10.00€ • >12
Texto biografia autores
Ficha técnica
- Coreografia Salva Sanchis, Anne Teresa De Keersmaeker
Interpretação José Paulo dos Santos, Bilal El Had/ Robin Haghi, Jason Respilieux, Thomas Vantuycom
Versão original de 2005 com Cynthia Loemij, Moya Michael, Salva Sanchis, Igor Shyshko
Música “A Love Supreme”, John Coltrane
Gravação com John Coltrane (saxofone e voz), McCoy Tyner (piano), Jimmy Garrison (baixo), Elvin Jones (bateria) © Coltrane, J., © Jowcol Music, Inc. (Universal Music Publ. N.V.)
Desenho de Luz Jan Versweyveld, Anne Teresa De Keersmaeker, Luc Schaltin
Figurinos Anne-Catherine Kunz
Direção de Ensaios Salva Sanchis, Cynthia Loemij, Bryana Fritz
Coordenação Artística e Planeamento Anne Van Aerschot
Direção Técnica Joris Erven
Coordenação de Figurinos Heide Vanderieck
Equipa Técnica Max Adams, Joris De Bolle, Quinten Maes, Michael Smets
Produção Rosas
Coprodução De Munt/La Monnaie (Bruxelas)
Agradecimentos Erik Bogaerts, Jeroen Van Herzeele
Duração aprox. 50 mins