CRISTINA PLANAS LEITÃO ⁄ MARTIM PEDROSO ⁄ BALLETEATRO
⁄
UM #1 + As Bacantes
Dezembro
2016
Sex
2
Sáb
3
Sinopse
UM #1: Um: primeiro dos números inteiros; algarismo que o representa; uma só pessoa ou coisa; unidade; qualquer, certo; que ou o que ocupa o primeiro lugar numa série; que não admite divisão; igual, da mesma natureza; que não é múltiplo; cujas partes se coadunam para formar um todo.
Cristina Planas Leitão é coreógrafa, intérprete e professora. BA em Dance Performance na ArtEZ, Arnhem (NL), licenciou-se em 2006. Trabalhou extensivamente com David Zambrano desde 2005 enquanto estudante. De 2007 a 2012 trabalhou intensivamente com a coreógrafa Gabriella Maiorino. Em 2010 foi uma das 50 artistas convidadas a participar no projeto 50 days of Flying Low and Passing Through na Costa Rica ficando certificada nas duas técnicas de dança. Desde então tem leccionado internacionalmente. Em 2011, foi uma das iniciadoras “encontros desNORTE” no Porto. Produz os seus trabalhos independentemente.
As Bacantes: “As Bacantes”, de Eurípedes é, em primeiro lugar, o drama do deus Dioniso que se quer afirmar e fazer-se reconhecer perante a casa real de Cadmo que lhe negara um lugar de honra. O que está, pois, em causa é o culto do jovem deus Dioniso, fundamento de uma nova religião que é recusada por Penteu de Tebas e por Ágave, sua mãe. Disfarçado de mortal e acompanhado das suas devotas ménades ou bacantes, o furioso deus seduz todas as mulheres de Tebas para o monte Citéron e, entre os mais animalescos e estranhos rituais, inicia a vingança de toda a linhagem de Cadmo. Trabalhar “As Bacantes” de Eurípides, significa não só assumir o confronto com uma pretendida exigência textual mas também lidar com as possibilidades que o universo apresenta numa construção mais coreográfica e performativa. Qualquer tragédia antiga é um ritual complexo que abraça todas as componentes do espetáculo: a música, a dança, as artes visuais e o poema (texto). Podemos explorar umas ou abdicar de outras, ou mesmo fazê-las elevar todas a um patamar de excelência. É aí que reside, a meu ver, o principal interesse em revisitar as tragédias no contexto académico. – Martim Pedroso
Martim Pedroso nasceu em Lisboa, em Abril de 1979. Tem a Licenciatura em Interpretação e Encenação pela Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa. Para além de participar em diversos trabalhos como ator com criadores e companhias nacionais e internacionais desde 1998, inicia a sua atividade como encenador em 2005. Colabora como ator e cocriador em projetos das companhias Projecto Teatral, Cão Solteiro e Teatro Praga. Paralelamente ao trabalho como ator e encenador, dedica-se ao trabalho de formação, tendo já lecionado por dois anos consecutivos nos Mestrados de Interpretação e Encenação da Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa e na Inimpetus Escola de Atores. Promove, regularmente, laboratórios de reciclagem para atores, bailarinos e performers profissionais.
Cristina Planas Leitão é coreógrafa, intérprete e professora. BA em Dance Performance na ArtEZ, Arnhem (NL), licenciou-se em 2006. Trabalhou extensivamente com David Zambrano desde 2005 enquanto estudante. De 2007 a 2012 trabalhou intensivamente com a coreógrafa Gabriella Maiorino. Em 2010 foi uma das 50 artistas convidadas a participar no projeto 50 days of Flying Low and Passing Through na Costa Rica ficando certificada nas duas técnicas de dança. Desde então tem leccionado internacionalmente. Em 2011, foi uma das iniciadoras “encontros desNORTE” no Porto. Produz os seus trabalhos independentemente.
As Bacantes: “As Bacantes”, de Eurípedes é, em primeiro lugar, o drama do deus Dioniso que se quer afirmar e fazer-se reconhecer perante a casa real de Cadmo que lhe negara um lugar de honra. O que está, pois, em causa é o culto do jovem deus Dioniso, fundamento de uma nova religião que é recusada por Penteu de Tebas e por Ágave, sua mãe. Disfarçado de mortal e acompanhado das suas devotas ménades ou bacantes, o furioso deus seduz todas as mulheres de Tebas para o monte Citéron e, entre os mais animalescos e estranhos rituais, inicia a vingança de toda a linhagem de Cadmo. Trabalhar “As Bacantes” de Eurípides, significa não só assumir o confronto com uma pretendida exigência textual mas também lidar com as possibilidades que o universo apresenta numa construção mais coreográfica e performativa. Qualquer tragédia antiga é um ritual complexo que abraça todas as componentes do espetáculo: a música, a dança, as artes visuais e o poema (texto). Podemos explorar umas ou abdicar de outras, ou mesmo fazê-las elevar todas a um patamar de excelência. É aí que reside, a meu ver, o principal interesse em revisitar as tragédias no contexto académico. – Martim Pedroso
Martim Pedroso nasceu em Lisboa, em Abril de 1979. Tem a Licenciatura em Interpretação e Encenação pela Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa. Para além de participar em diversos trabalhos como ator com criadores e companhias nacionais e internacionais desde 1998, inicia a sua atividade como encenador em 2005. Colabora como ator e cocriador em projetos das companhias Projecto Teatral, Cão Solteiro e Teatro Praga. Paralelamente ao trabalho como ator e encenador, dedica-se ao trabalho de formação, tendo já lecionado por dois anos consecutivos nos Mestrados de Interpretação e Encenação da Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa e na Inimpetus Escola de Atores. Promove, regularmente, laboratórios de reciclagem para atores, bailarinos e performers profissionais.
Informação adicional
- 7,50 eur • M/12
Texto biografia autores
Ficha técnica
- UM #1
Coreografia Cristina Planas Leitão
Interpretação Ana Menezes, Ana Mafalda Sousa, Ana Oliveira, Ana Sofia Pereira, Andreia Soares, Anita Grosse, Ariana Silva, Bruna Marques, Bruna Nunes, Carolina Vieira, Catarina Barbosa, Catarina Pinto, Daniela Gonçalves, Francisca Marques, Francisca Pereira, Gonçalo Cardoso, Helena Magalhães, Joana Magalhães, Maria do Rosário Silva, Mariana Fernandes, Miguel Leitão, Rute Azevedo, Sara Costa, Vítor Hugo Silva (Alunos do 3º ano de Dança do Balleteatro Escola Profissional)
Produção Balleteatro / Tiago Oliveira
Duração aprox. 30 min
As BacantesEncenação Martim Pedroso
Interpretação Ana Alexandra Rodrigues, Ana Príncipe, Andreia Silva, Ângela Machado, Carolina Miranda, Cláudia Costa, Francisca Borges, Guilherme Cardoso, Inês Guedes, Inês Constantino, Joana Pinto, Joana Ferreira, João Pedro Oliveira, Márcia Barbosa, Marco Garrido, Mariana Raposo, Mariana Magalhães, Mykita Shangin, Paula Pinto, Rita Tavares, Rita Nunes, Rui Aleixo, Sofia Sá Couto,(Alunos do 3º ano de Teatro do Balleteatro Escola Profissional
Produção Balleteatro / Tiago Oliveira