Irão / Noruega
Estreia nacional
Hooman Sharifi
The dead live on in our dreams
Outubro
2019
Sex
25
Sáb
26
Sinopse
Depois do imponente Salão Árabe do Palácio da Bolsa ter sido transformado em passerelle com Olivier Saillard, em 2017, e em palco para uma ópera-ballet com François Chaignaud & Nino Laisné, em 2018, chega a vez de Hooman Sharifi ser desafiado a ocupar este espaço emblemático da cidade. Sharifi é um coreógrafo norueguês, de origem persa, tendo começado a sua formação no hip hop e no street jazz, até estudar ballet clássico e se afirmar definitivamente na cena da dança contemporânea. “The Dead Live On in Our Dreams” é um solo partilhado com um músico, Arash Moradi, que se enraíza na experiência identitária do artista e nas suas transformações e manipulações. Neste trabalho que cruza dança, música persa e storytelling, o movimento é palavra e os sons tocados ao vivo são lugares que também criam outros lugares no momento presente. A estrutura musical e poética persa baseia-se na construção de frases fixas passadas de mestre para aluno que, depois de as assimilar, dá início à improvisação. A memória está inscrita no corpo, numa ação de queda, e gera um vocabulário novo que a cada apresentação, cria um novo espaço vital e harmónico com o público. Na visão de Hooman Sharifi, se queremos mudar o futuro, precisamos de explorar o passado e manipulá-lo para que a história se torne diferente, desde as histórias individuais até à própria história da humanidade. Como se de uma batalha amorosa se tratasse, o Salão Árabe será transformado numa arena e o espectador em testemunha dessa viagem nostálgica entre o passado e o imaginado.
Hooman Sharifi é um coreógrafo norueguês com origens iranianas. Foi através do hip-hop que iniciou, durante a adolescência, a sua carreira na dança, tendo continuado os seus estudos em ballet clássico e moderno, nos seus vintes anos. Formou-se em coreografia na Academia Nacional de Artes de Oslo, e está particularmente interessado na expressão artística encontrada na interseção entre dança, teatro e a arte gráfica. Em 2000, criou a sua própria companhia, a Impure Company, que se distingue pelo enfoque que dá ao engajamento cívico e à política nas suas criações. A linguagem do movimento de Sharifi tende a ser fisicamente desafiadora, intensa e poderosa, explorando os sentimentos mais profundos por detrás do poder, dos sistemas políticos e da violência, através de movimentos precisos e de outros efeitos cénicos. Shariff foi nomeado diretor artístico da Carte Blanche em 2014 e permaneceu nesse cargo até agosto de 2018.
Hooman Sharifi é um coreógrafo norueguês com origens iranianas. Foi através do hip-hop que iniciou, durante a adolescência, a sua carreira na dança, tendo continuado os seus estudos em ballet clássico e moderno, nos seus vintes anos. Formou-se em coreografia na Academia Nacional de Artes de Oslo, e está particularmente interessado na expressão artística encontrada na interseção entre dança, teatro e a arte gráfica. Em 2000, criou a sua própria companhia, a Impure Company, que se distingue pelo enfoque que dá ao engajamento cívico e à política nas suas criações. A linguagem do movimento de Sharifi tende a ser fisicamente desafiadora, intensa e poderosa, explorando os sentimentos mais profundos por detrás do poder, dos sistemas políticos e da violência, através de movimentos precisos e de outros efeitos cénicos. Shariff foi nomeado diretor artístico da Carte Blanche em 2014 e permaneceu nesse cargo até agosto de 2018.
Informação adicional
- 12.00€ • ≈1.10h • >12
Texto biografia autores
Ficha técnica
- Coreografia, música e interpretação Hooman Sharifi
Música e performance Arash Moradi
Produção Impure company
Coprodução Montpellier Dance, DansensHus Oslo