CCN – Ballet de Lorraine
Acid Gems + Static Shot
Fevereiro
2024
Estreia nacional
Sex
23
Sáb
24
Sinopse
Acid Gems
Em conjunto com os bailarinos do Centro Coreográfico Nacional – Bailado de Lorraine, Adam Linder prossegue a sua pesquisa de formas híbridas de dança, tratando estas raras evoluções físicas como jóias preciosas. Particularmente interessante é a forma como o vocabulário do bailado pode adaptar o seu ADN, absorvendo influências da rua, somáticas e teatrais. Acid Gems procura inspiração em Jewels, de Balanchine, atualizando a ideia deste de incutir nas formas do bailado as características das pedras preciosas: as várias faces, processos de cristalização e brilho. O resultado é uma peça animada e caleidoscópica numa paisagem visual poderosa. – CCN Bailado de Lorraine
Static Shot
Imagino um dispositivo cénico muito específico, situado entre a peça coreográfica, a instalação cénica e o dispositivo cinematográfico. A dramaturgia da peça, concebida como um bloco de corpos, imagens e sons, não terá princípio, meio ou fim. Como num clímax permanente, o grupo de bailarinos sustentará esse pico em conjunto, com a energia sempre a precisar de ser mantida no seu auge. Como prever, então, as questões da tensão, êxtase e prazer partilhados? E quanto ao relaxamento, respiração ou perda? E se o prazer se tornar motivo de tensão? A dinâmica da peça – que vai do mezzo forte ao fortississimo – fará com que esteja sempre num crescendo, convidando os espectadores a participar num êxtase sem fim. — Maude Le Pladec
Em conjunto com os bailarinos do Centro Coreográfico Nacional – Bailado de Lorraine, Adam Linder prossegue a sua pesquisa de formas híbridas de dança, tratando estas raras evoluções físicas como jóias preciosas. Particularmente interessante é a forma como o vocabulário do bailado pode adaptar o seu ADN, absorvendo influências da rua, somáticas e teatrais. Acid Gems procura inspiração em Jewels, de Balanchine, atualizando a ideia deste de incutir nas formas do bailado as características das pedras preciosas: as várias faces, processos de cristalização e brilho. O resultado é uma peça animada e caleidoscópica numa paisagem visual poderosa. – CCN Bailado de Lorraine
Static Shot
Imagino um dispositivo cénico muito específico, situado entre a peça coreográfica, a instalação cénica e o dispositivo cinematográfico. A dramaturgia da peça, concebida como um bloco de corpos, imagens e sons, não terá princípio, meio ou fim. Como num clímax permanente, o grupo de bailarinos sustentará esse pico em conjunto, com a energia sempre a precisar de ser mantida no seu auge. Como prever, então, as questões da tensão, êxtase e prazer partilhados? E quanto ao relaxamento, respiração ou perda? E se o prazer se tornar motivo de tensão? A dinâmica da peça – que vai do mezzo forte ao fortississimo – fará com que esteja sempre num crescendo, convidando os espectadores a participar num êxtase sem fim. — Maude Le Pladec
corpos
coreografias
caleidoscópio
Informação adicional
- Preço
12€
-
Duração
30min + 25min (com intervalo de 20min)
- Classificação etária
12+
Acessibilidades do espetáculo
Acessível a pessoas em cadeira de rodas
Sem texto
Luzes estroboscópicas ou intensas
Texto biografia autores
As origens do Centro Coreográfico Nacional – Bailado de Lorraine remontam a 1968 e à criação do Bailado Teatro Contemporâneo (BTC), estabelecido na Casa da Cultura de Amiens. O CCN – Bailado de Lorraine é um local fervilhante de criação e pesquisa de dança contemporânea e clássica com reputação artística a nível nacional e internacional. Sendo a primeira companhia descentralizada a dar prioridade à criação coreográfica, o BTC, após fazer escala no Teatro de Angers, fixou-se definitivamente em Nancy. Em 2011, Petter Jacobsson sucedeu a Didier Deschamps na direção do CCN – Bailado de Lorraine com a missão assumida de fazer dele um grande centro cultural, destacando a exploração de novas perspetivas proporcionadas pelas artes coreográficas.
Adam Linder nasceu em 1983 em Sydney, na Austrália, mas reside em Berlim. A sua prática centra-se nas especificidades da dança e no modo como formas ou géneros diferentes se relacionam com noções de tecnologia, desejo, valor e poder. A formação inicial de Linder na Escola de Bailado de Londres consolidou-se, mais tarde, nos anos em que passou com a companhia Michael Clark e com a Damage Goods, de Meg Stuart, onde começou a desenvolver as vertentes crítica e experimental que caracterizam o seu trabalho coreográfico. A sua incorporação abrangente de várias formas de dança dá à sua escrita coreográfica um cunho virtuoso. No contexto da arte visual, Linder ganhou reconhecimento com Choreographic Services (desde 2013 e ainda em curso), um conjunto de obras performativas que podem ser contratadas à hora. Linder está a preparar um espetáculo individual no Museu de Arte Contemporânea da Austrália, em Sydney, a estrear em 2023.
Após estudar no Centro Coreográfico de Montpellier, Maud Le Pladec dançou para coreógrafos como Georges Appaix, Loïc Touzé, Mathilde Monnier, Mette Ingvartsen e Boris Charmatz. Em janeiro de 2017, sucedeu a Josef Nadj na direção do Centro Coreográfico Nacional de Orleães, onde, desde então, estreou Borderline, com encenação de Guy Cassiers, Je n’ai jamais eu envie de disparaître, escrita por Pierre Ducrozet, o solo Moto-Cross e Twenty-Seven Perspectives para o Festival de Dança de Montpellier em 2018. Em 2021, apresentou Static Shot com o CCN – Bailado de Lorraine e counting stars with you (musiques femmes), uma criação dedicada a compositoras do património musical. A sua criação seguinte, Silent Legacy, é um duo entre Adeline Kerry Cruz, um prodígio do krump com oito anos, e Audrey Merilus, bailarina contemporânea profissional.
Adam Linder nasceu em 1983 em Sydney, na Austrália, mas reside em Berlim. A sua prática centra-se nas especificidades da dança e no modo como formas ou géneros diferentes se relacionam com noções de tecnologia, desejo, valor e poder. A formação inicial de Linder na Escola de Bailado de Londres consolidou-se, mais tarde, nos anos em que passou com a companhia Michael Clark e com a Damage Goods, de Meg Stuart, onde começou a desenvolver as vertentes crítica e experimental que caracterizam o seu trabalho coreográfico. A sua incorporação abrangente de várias formas de dança dá à sua escrita coreográfica um cunho virtuoso. No contexto da arte visual, Linder ganhou reconhecimento com Choreographic Services (desde 2013 e ainda em curso), um conjunto de obras performativas que podem ser contratadas à hora. Linder está a preparar um espetáculo individual no Museu de Arte Contemporânea da Austrália, em Sydney, a estrear em 2023.
Após estudar no Centro Coreográfico de Montpellier, Maud Le Pladec dançou para coreógrafos como Georges Appaix, Loïc Touzé, Mathilde Monnier, Mette Ingvartsen e Boris Charmatz. Em janeiro de 2017, sucedeu a Josef Nadj na direção do Centro Coreográfico Nacional de Orleães, onde, desde então, estreou Borderline, com encenação de Guy Cassiers, Je n’ai jamais eu envie de disparaître, escrita por Pierre Ducrozet, o solo Moto-Cross e Twenty-Seven Perspectives para o Festival de Dança de Montpellier em 2018. Em 2021, apresentou Static Shot com o CCN – Bailado de Lorraine e counting stars with you (musiques femmes), uma criação dedicada a compositoras do património musical. A sua criação seguinte, Silent Legacy, é um duo entre Adeline Kerry Cruz, um prodígio do krump com oito anos, e Audrey Merilus, bailarina contemporânea profissional.
Ficha técnica
- Acid Gems
Coreografia
Adam Linder
Música original
Billy Bultheel
Luz
Shahryar Nashat
Assistência de luz
Olivier Bauer
Figurinos
Antonin Tron com departamento de figurinos do CCN – Ballet de Lorraine
Assistência de coreografia
Delphine Gaborit, Doug Letheren
Ensaios
Valérie Ferrando
- Static Shot
Conceção e coreografia
Maud Le Pladec
Música
Pete Harden, Chloé Thévenin
Luz
Eric Soyer
Criação e execução de figurinos
Christelle Kocher – Koché
Assistência de figurinos
Laure Mahéo
Assistência de coreografia
Régis Badel
Assistência de dramaturgia
Baudouin Woehl
Com a participação de
Secção de bordados do Colégio Lapie (Lunéville)
Coprodução
CCN d’Orléans