Companhia Nacional de Bailado / George Balanchine + Yannick Boquin + Luís Marrafa
Noite Branca: Concerto Barocco + Shostakovitch Pas de Deux + Snow
Janeiro
2022
Sex
14
Sáb
15
Dom
16
Sinopse
Celebramos o encontro entre a imaginação e a técnica em tons suaves que nos remetem para os atos brancos dos bailados clássicos. Celebramos esses momentos através da diversidade das obras que compõem este programa.
Luís Marrafa, coreógrafo português sediado em Bruxelas, apresenta a sua primeira coreografia para os bailarinos da CNB.
Yannick Boquin regressa à Companhia, não como professor convidado, mas agora para coreografar uma nova obra onde a fantasia e o engenho balético são exaltados num pas de deux sobre uma composição de Shostakovitch.
A graciosidade e inteligência do movimento do mestre George Balanchine, é revisitada neste programa através do seu emblemático Concerto Barocco que, mais de 37 anos da sua estreia nesta Companhia, em 1984.
George Balanchine
Concerto Barocco
Concerto Barocco começou como um exercício para a School of American Ballet e foi dançado pelo American Ballet Caravan na sua lendária digressão sul-americana em 1941. Posteriormente entrou no repertório dos Ballet Russes de Monte Carlo. Em 1948 foi uma das três peças no espetáculo inaugural do New York City Ballet e, em 1951, Balanchine elimina definitivamente os figurinos originais, vestindo os intérpretes com roupas de treino diário, provavelmente a primeira vez que se via aquilo a que passou a ser nomeado como o traje típico de Balanchine para obras contemporâneas.
Concerto Barocco é uma obra abstrata desenvolvida a partir da partitura musical de Johann Sebastian Bach. A coreografia corresponde a uma personificação da música nos corpos dos bailarinos, uma característica muito presente na obra do mestre americano George Balanchine.
George Balanchine nasceu em São Petesburgo, em 1904. Iniciou a sua carreira nos Ballets Russes de Diaghilev, reconhecida como brilhante e influente companhia do séc. XX. Apollo (1928) e Filho Pródigo (1929) coreografados para esta companhia, são ainda hoje grandes obras de referência, dançadas por diversas Companhias de repertório do mundo inteiro. Após a morte do empresário, e uma curta digressão pela Europa, fixa-se nos Estados Unidos da América. Aí colaborou em filmes, na Broadway, e fundou uma escola, base sustentadora do futuro New York City Ballet.
Yannick Boquin
Shostakovitch Pas de Deux
A ideia de coreografar um pas de deux, estruturado a partir do sentido tradicional clássico — adagio, solos masculinos e femininos, coda — está presente em mim há muito tempo. Foi através da pesquisa do vasto e maravilhoso repertório do compositor Dmitri Shostakovitch que encontrei a inspiração para a minha criação. Este pas de deux desafiador da técnica de dança clássica imprime com os seus movimentos fluidos uma imensa alegria em dançar. — Yannick Boquin
Yannick Boquin estudou na Escola de Dança da Ópera Nacional de Paris e no Conservatório Nacional de Paris. Foi bailarino principal em diferentes companhias como Ballet da Ópera de Bonna, Ballet Real da Flandres, Ballet da Ópera de Roma e Ballet da Ópera de Berlim. Como bailarino foi distinguido por diferentes prémios ao longo da sua carreira: primeiro prémio do Conservatório de Paris, 1981, medalha de Ouro na Competição Houlgate, 1985, Medalha de Ouro no Concurso Internacional de Paris, 1987 e o Prémio Positano/Leonide Massine, 1995.
Luís Marrafa
Snow
Snow parte de duas constatações interligadas: numa época de galopante sobreaquecimento global, a neve está em acelerada desaparição dos nossos invernos; com esta desaparição, uma outra, porventura menos preocupante, se anuncia: a ausência de bonecos de neve, esses proto-totems que nos mantinham ligados a uma dada tradição folclórica e mitológica dos povos ditos nórdicos. Desta dupla constatação surge uma proposta coreográfica que coordena dois olhares distintos, mas complementares, do fenómeno da neve enquanto manifestação física e enquanto projeção social.
Assim, se a expressão da forma molecular da neve encontrará eco nos movimentos abstratos de um corpo de bailarinos, a progressiva transformação deste movimento em composições fluidas e mais concretas remeterá para esse outro mundo, entre a fantasia e a realidade, onde habitam seres cujas funções lúdica, religiosa ou supersticiosa se confundem e diluem. — Luís Marrafa
Luís Marrafa nasceu em 1975. Licenciou-se na Escola Superior de Dança, em Lisboa. É o diretor artístico da companhia de dança Marrafa Company, em Bruxelas, e de StairCase.studio Brussels, onde é também curador. É coreógrafo, intérprete e compositor musical, inspirando-se intuitivamente na sua experiência e no ambiente multicultural à sua volta. Tem sido convidado por diversas escolas de dança e por companhias profissionais como coreógrafo e professor de dança. Colaborou com artistas como Alain Platel, Rui Horta, Karine Ponties, Tânia Carvalho, Satya Roosens, António Cabrita, Luis Guerra, entre outros.
Luís Marrafa, coreógrafo português sediado em Bruxelas, apresenta a sua primeira coreografia para os bailarinos da CNB.
Yannick Boquin regressa à Companhia, não como professor convidado, mas agora para coreografar uma nova obra onde a fantasia e o engenho balético são exaltados num pas de deux sobre uma composição de Shostakovitch.
A graciosidade e inteligência do movimento do mestre George Balanchine, é revisitada neste programa através do seu emblemático Concerto Barocco que, mais de 37 anos da sua estreia nesta Companhia, em 1984.
George Balanchine
Concerto Barocco
Concerto Barocco começou como um exercício para a School of American Ballet e foi dançado pelo American Ballet Caravan na sua lendária digressão sul-americana em 1941. Posteriormente entrou no repertório dos Ballet Russes de Monte Carlo. Em 1948 foi uma das três peças no espetáculo inaugural do New York City Ballet e, em 1951, Balanchine elimina definitivamente os figurinos originais, vestindo os intérpretes com roupas de treino diário, provavelmente a primeira vez que se via aquilo a que passou a ser nomeado como o traje típico de Balanchine para obras contemporâneas.
Concerto Barocco é uma obra abstrata desenvolvida a partir da partitura musical de Johann Sebastian Bach. A coreografia corresponde a uma personificação da música nos corpos dos bailarinos, uma característica muito presente na obra do mestre americano George Balanchine.
George Balanchine nasceu em São Petesburgo, em 1904. Iniciou a sua carreira nos Ballets Russes de Diaghilev, reconhecida como brilhante e influente companhia do séc. XX. Apollo (1928) e Filho Pródigo (1929) coreografados para esta companhia, são ainda hoje grandes obras de referência, dançadas por diversas Companhias de repertório do mundo inteiro. Após a morte do empresário, e uma curta digressão pela Europa, fixa-se nos Estados Unidos da América. Aí colaborou em filmes, na Broadway, e fundou uma escola, base sustentadora do futuro New York City Ballet.
Yannick Boquin
Shostakovitch Pas de Deux
A ideia de coreografar um pas de deux, estruturado a partir do sentido tradicional clássico — adagio, solos masculinos e femininos, coda — está presente em mim há muito tempo. Foi através da pesquisa do vasto e maravilhoso repertório do compositor Dmitri Shostakovitch que encontrei a inspiração para a minha criação. Este pas de deux desafiador da técnica de dança clássica imprime com os seus movimentos fluidos uma imensa alegria em dançar. — Yannick Boquin
Yannick Boquin estudou na Escola de Dança da Ópera Nacional de Paris e no Conservatório Nacional de Paris. Foi bailarino principal em diferentes companhias como Ballet da Ópera de Bonna, Ballet Real da Flandres, Ballet da Ópera de Roma e Ballet da Ópera de Berlim. Como bailarino foi distinguido por diferentes prémios ao longo da sua carreira: primeiro prémio do Conservatório de Paris, 1981, medalha de Ouro na Competição Houlgate, 1985, Medalha de Ouro no Concurso Internacional de Paris, 1987 e o Prémio Positano/Leonide Massine, 1995.
Luís Marrafa
Snow
Snow parte de duas constatações interligadas: numa época de galopante sobreaquecimento global, a neve está em acelerada desaparição dos nossos invernos; com esta desaparição, uma outra, porventura menos preocupante, se anuncia: a ausência de bonecos de neve, esses proto-totems que nos mantinham ligados a uma dada tradição folclórica e mitológica dos povos ditos nórdicos. Desta dupla constatação surge uma proposta coreográfica que coordena dois olhares distintos, mas complementares, do fenómeno da neve enquanto manifestação física e enquanto projeção social.
Assim, se a expressão da forma molecular da neve encontrará eco nos movimentos abstratos de um corpo de bailarinos, a progressiva transformação deste movimento em composições fluidas e mais concretas remeterá para esse outro mundo, entre a fantasia e a realidade, onde habitam seres cujas funções lúdica, religiosa ou supersticiosa se confundem e diluem. — Luís Marrafa
Luís Marrafa nasceu em 1975. Licenciou-se na Escola Superior de Dança, em Lisboa. É o diretor artístico da companhia de dança Marrafa Company, em Bruxelas, e de StairCase.studio Brussels, onde é também curador. É coreógrafo, intérprete e compositor musical, inspirando-se intuitivamente na sua experiência e no ambiente multicultural à sua volta. Tem sido convidado por diversas escolas de dança e por companhias profissionais como coreógrafo e professor de dança. Colaborou com artistas como Alain Platel, Rui Horta, Karine Ponties, Tânia Carvalho, Satya Roosens, António Cabrita, Luis Guerra, entre outros.
Info sobre horário e bilhetes
Informação adicional
- Preço 9€
Duração 22min + 12min + 40min
Classificação etária 6+
Texto biografia autores
Ficha técnica
- George Balanchine
Concerto Barocco
Coreografia George Balanchine
Música Johann Sebastian Bach, Concerto in D Minor for two violins, B.W.V.
Remontagem coreográfica Nanette Glushak
Interpretação Michelle Luterbach, África Sobrino,Maria Santos, Maria Barroso, Almudena Maldonado, Beatriz Williamson, Patricia Main, Katarina Gajic (dia 14 e 16) / Raquel Fidalgo (dia 15)
1º Violino Leonor de Jesus (dias 14 e 15), Tatiana Grenkova (dia 16)
2º Violino Inês Ferrer
Solista Francisco Morais (dias 14 e 15), Frederico Gameiro (dia 16)
Produção Companhia Nacional de Bailado
© The George Balanchine Trust
Yannick Boquin
Shostakovitch Pas de Deux
Coreografia Yannick Boquin
Música Dmitri Shostakovitch
Figurinos Siner Boquin
Interpretação Miyu Matsui e Francisco Sebastião (dias 14 e 15), Mar Escoda e Tiago Amaral (dia 16)
Produção Companhia Nacional de Bailado
Luís Marrafa
Snow
Direção artística, coreografia e adereços Luís Marrafa
Composição musical original Tiago Cerqueira
Figurinos Aleksandar Protic
Desenho de luz Zeca Iglésias
Interpretação Aeden Pittendreigh, Dylan Waddell, Francisco Couto, Frederico Loureiro, Francisco Morais, Francisco Sebastião, Gonçalo Andrade Joshua Earl, Miguel Ramalho, Tiago Amaral
Produção Companhia Nacional de Bailado