DDD 2023 no TMP
com Audiodescrição
Lia Rodrigues / Companhia de Danças
Encantado
Abril
2023
Ter
18
Qua
19
Sinopse
A palavra “encantado” (do latim incantatus) designa algo que foi objeto de encantamento ou feitiço. No Brasil, tem ainda outro sentido: refere-se às entidades que pertencem a modos de perceção do mundo afro-indígena. Os “encantados”, animados por forças desconhecidas, transitam entre o céu e a terra, nas selvas, nas pedras, em águas doces e salgadas... transformando-os em locais sagrados. No entanto, a destruição sistemática das florestas, dos rios e dos mares impactam também a existência dos encantados. Como encantar os nossos medos e aproximarmo-nos uns dos outros? Em tempos conturbados, Lia Rodrigues questiona-se sobre como podemos “encantar nossos medos” e recriar uma dinâmica coletiva que agregue as pessoas. A resposta é Encantado, uma coreografia fascinante para 11 intérpretes e muitos tecidos, na qual forças, como os “encantados”, viajam pelos corpos em palco. Encantado é dedicado a Olivier. — Lia Rodrigues / Companhia de Danças
Lia Rodrigues (1956) estudou ballet clássico e história na Universidade de São Paulo. Depois de integrar o movimento de dança contemporânea paulista em 1970, juntou-se à companhia francesa de Maguy Marin, entre 1980 e 1982. Fundou, em 1990, a Lia Rodrigues Companhia de Danças e, em 1992, criou o festival anual Panorama da Dança, que dirigiu até 2005. A sua companhia tem vindo a desenvolver projetos pedagógicos e atividades artísticas na favela carioca da Maré, em parceria com a ONG Redes de Desenvolvimento da Maré. Esta parceria levou à criação do Centro de Artes da Maré, que inaugurou em 2009, e da Escola Livre de Danças da Maré, que abriu em outubro de 2011. Misturando ativismo e utopia, Lia Rodrigues acredita na sinergia entre a arte e os processos sociais. Entre as suas mais recentes criações, encontram-se Aquilo de que somos feitos (2000), Formas breves (2002), Para que o céu não caia (2016) e Fúria (2018). Lia Rodrigues é artista associada do Théâtre National de Chaillot e do Centquatre-Paris.
Coapresentação com:
Culturgest, no dia 15 de abril de 2023
Lia Rodrigues (1956) estudou ballet clássico e história na Universidade de São Paulo. Depois de integrar o movimento de dança contemporânea paulista em 1970, juntou-se à companhia francesa de Maguy Marin, entre 1980 e 1982. Fundou, em 1990, a Lia Rodrigues Companhia de Danças e, em 1992, criou o festival anual Panorama da Dança, que dirigiu até 2005. A sua companhia tem vindo a desenvolver projetos pedagógicos e atividades artísticas na favela carioca da Maré, em parceria com a ONG Redes de Desenvolvimento da Maré. Esta parceria levou à criação do Centro de Artes da Maré, que inaugurou em 2009, e da Escola Livre de Danças da Maré, que abriu em outubro de 2011. Misturando ativismo e utopia, Lia Rodrigues acredita na sinergia entre a arte e os processos sociais. Entre as suas mais recentes criações, encontram-se Aquilo de que somos feitos (2000), Formas breves (2002), Para que o céu não caia (2016) e Fúria (2018). Lia Rodrigues é artista associada do Théâtre National de Chaillot e do Centquatre-Paris.
Coapresentação com:
Culturgest, no dia 15 de abril de 2023
coletivo
incorporação
mitologias
Informação adicional
- Preço 12€
Duração 1h
Classificação etária 16+
Audiodescrição (19/04 qua, 21:30)
Nesta sessão, é feito, 1h30 antes do início do espetáculo, um momento de reconhecimento de palco. Agradecemos que, por favor, contacte antecipadamente a Bilheteira para participação neste momento, assim como se se fizer acompanhar por cão-guia, através de bilheteira.tmp@agoraporto.pt.
Texto biografia autores
Ficha técnica
- Criação Created by Lia Rodrigues
Dançado e criado em estreita colaboração com Leonardo Nunes, Carolina Repetto, Valentina Fittipaldi, Andrey da Silva, Larissa Lima, Ricardo Xavier, Dandara Patroclo, David Abreu, Felipe Vieira Vian, Tiago Oliveira, Raquel Alexandre
Dramaturgia Silvia Soter
Desenho de luz Nicolas Boudier
Som Alexandre Seabra
Direção de cena Magali Foubert, Baptistine Méral
Assistente de coreografia Amalia Lima
Colaborações artísticas e imagens Sammi Landweer
Excertos de música de GUARANI MBYA PEOPLE / Kalipety do Village T.I. / Tenondé Porã, cantado e tocado durante o protesto indígena em Brasília em agosto de 2021 pelo reconhecimento das suas terras ancestrais
Edição Sonora Alexandre Seabra
Representação internacional Colette de Turville
Coordenador de Produção Astrid Toledo
Gestão Jacques Segueilla
Produção Produced by Gabi Gonçalves / Corpo Rastreado (Brasil)
Production (Goethe Institut) Cláudia Oliveira
Secretariado Gloria Laureano
Professoras Amalia Lima, Sylvia Barretto, Valentina Fittipaldi
Apoio Redes da Maré, Centro de Artes da Maré, FONDOC, Goethe Institut
Agradecimentos Thérèse Barbanel, Antoine Manologlou, Maguy Marin, Eliana Souza Silva, equipa Centro de Artes da Maré
Coprodução DDD – Festival Dias da Dança, Kunstenfestivaldesarts, Chaillot – Théâtre National de la Danse, Le CENTQUATRE, Festival d’Automne à Paris, Scène Nationale Carré-Colonnes, Bordeaux Métropole, Le TAP – Théâtre Auditorium de Poitiers, Scène Nationale du Sud-Aquitain, La Coursive – Scène Nationale La Rochelle, L’Empreinte, Scène Nationale Brive, Théâtre d’Angoulême Scène Nationale, Le Moulin du Roc – Scène Nationale à Niort, La Scène Nationale d’Aubusson – OARA Office Artistique de la Région Nouvelle-Aquitaine, Theaterfestival, HAU Hebbel am Ufer, Festival Oriente Occidente, Theater Freiburg, Julidans, Lia Rodrigues / Companhia de Danças, Association Lia Rodrigues – France