Lia Vilão

É garantido que todos nascemos e morremos. O ciclo de vida ensina que, depois de morrer, podemos nascer de novo tendo liberdade para retomar ao mundo físico. EVOCAR é uma peça que vive na imaginação e na possibilidade da existência de uma vida pós-morte que nunca chega. Morreu neste lugar e, agora, sobrevive degradada em cinzas enquanto o corpo se dilata pelo espaço. Despede-se do mundo físico e amarra-se à consciência da mortalidade do seu corpo. A sua alma sustenta-se na espera de um dia nascer. 


Lia Vilão é natural do Barreiro. Em 2013, ingressou na Escola Chapitô e, em 2016, no INAC – Instituto Nacional de Artes do Circo dando continuidade aos estudos em artes circenses, especializando-se em lira e suspensão capilar. Durante e após a sua formação, participou em vários eventos de circo contemporâneo e apresentou-se como intérprete/criadora no espetáculo VÉU dirigido por Juliana Moura. Colaborou como intérprete na peça ARO, que inaugurou a exposição O Circo de Fernand Léger, dirigido por Jorge Lix. Em 2021 cofundou a companhia AbdurdA.