Marco Martins / Arena Ensemble
Pêndulo
Fevereiro
2024
Sex
2
Sáb
3
Sinopse
Em Pêndulo, Marco Martins trabalha com um grupo de mulheres cuidadoras e empregadas domésticas, cujas vidas são pautadas pelo movimento pendular: entre a periferia e o centro da capital (Lisboa), entre a sua casa e a casa de quem as emprega, e entre o país de origem e o país de destino, Portugal. Pêndulo incide sobre a natureza do trabalho doméstico, para falar das relações familiares, do confronto entre diferentes modos de vida, contextos, expectativas, sonhos e quotidianos. A criação, na linha do trabalho cénico desenvolvido, nos últimos anos, por Marco Martins, baseia-se na participação e empenho de um grupo de intérpretes não profissionais e abre espaço para as histórias dos que são diretamente confrontados com a precariedade implícita no devir económico e social do mundo. — Arena Ensemble
cuidado
imigração
trabalho doméstico
mulheres
Informação adicional
- Preço
9€
-
Duração
1h30
- Classificação etária
12+ -
Informação adicional
Este espetáculo será filmado no dia 2 de fevereiro
Acessibilidades do espetáculo
Acessível a pessoas em cadeira de rodas
Texto
Luzes estroboscópicas ou intensas
Texto biografia autores
Marco Martins nasceu em Lisboa, em 1972, e é autor de uma obra artística que se estende pelos campos do cinema, artes visuais e teatro. Os seus filmes têm sido apresentados e premiados nos principais Festivais Internacionais (Cannes, Veneza ou Roterdão). Em 2007, fundou com Beatriz Batarda o Arena Ensemble, tendo, desde então, apresentado espetáculos de forma regular nos principais palcos nacionais e internacionalmente várias peças, muitas delas com comunidades específicas e englobando artistas profissionais e não atores.
O Arena Ensemble é uma plataforma para o desenvolvimento de projetos artísticos fundada em 2007, revelando sempre uma preocupação pelo risco e experimentação na procura de novas práticas teatrais e performativas, ancorada no cruzamento de diversos géneros artísticos. O trabalho de Marco Martins, diretor artístico do Arena, surge cada vez mais do encontro com comunidades específicas e periféricas com quem desenvolve longos processo de criação que desafiam uma economia de produção e em que a vida e histórias dos seus intérpretes (não-atores) são a base dramatúrgica dos espetáculos. Longe de um teatro dito documental, cada projecto implica novos métodos de pesquisa e investigação, recurso a práticas interdisciplinares e constituição de novas equipas, de maneira a responder à sua especificidade. “Arena” significa um espaço de combate, confronto e ação que resiste a técnicas específicas ou linguagens predominantes. O trabalho desenvolvido implica o investimento numa prática laboratorial que mistura referências e cruza teatro, dança, artes visuais e performance através da colaboração com diversos artistas, fundamentais nesta dinâmica.
O Arena Ensemble é uma plataforma para o desenvolvimento de projetos artísticos fundada em 2007, revelando sempre uma preocupação pelo risco e experimentação na procura de novas práticas teatrais e performativas, ancorada no cruzamento de diversos géneros artísticos. O trabalho de Marco Martins, diretor artístico do Arena, surge cada vez mais do encontro com comunidades específicas e periféricas com quem desenvolve longos processo de criação que desafiam uma economia de produção e em que a vida e histórias dos seus intérpretes (não-atores) são a base dramatúrgica dos espetáculos. Longe de um teatro dito documental, cada projecto implica novos métodos de pesquisa e investigação, recurso a práticas interdisciplinares e constituição de novas equipas, de maneira a responder à sua especificidade. “Arena” significa um espaço de combate, confronto e ação que resiste a técnicas específicas ou linguagens predominantes. O trabalho desenvolvido implica o investimento numa prática laboratorial que mistura referências e cruza teatro, dança, artes visuais e performance através da colaboração com diversos artistas, fundamentais nesta dinâmica.
Ficha técnica
- Criação e encenação
Marco Martins
Elenco
Elane Galacho, Emanuelle Bezerra, Fabi Lima, Juliana Teodoro Alves, Maria Gustavo, Maria Yaya Rodrigues Correia, Nádia Fabrici
Texto
Marco Martins com o contributo do elenco e Djaimilia Pereira De Almeida
Música
Tia Maria Produções
Movimento
Vânia Rovisco
Assistência de encenação e apoio dramatúrgico
Rita Quelhas
Cenografia
Fala Atelier
Desenho de luz
Nuno Meira
Sonoplastia e operação de som
Vítor Santos
Casting de não atores
José Pires
Projecto, construção e montagem cenográfica
ARTWORKS
Design Gráfico
CASH & CARRY STUDIO
Administração Arena Ensemble
Marta Delgado Martins
Produção executiva
Flávio Catelli
Coordenação e direção de produção
Mariana Brandão
- Coprodução
Teatro Municipal do Porto, Artemrede, São Luiz Teatro Municipal/Prospero-extended Theatre, Rota Clandestina/C.M. Setúbal, Arena Ensemble
Apoio
DGArtes apoia a Artemrede no âmbito deste projecto Microcrete, Pensão Favorita - Porto, Príncipe Discos, Ministério dos Filmes, SMS Vending
Parcerias
Município do Barreiro, Município de Almada, Município do Montijo, Município de Lisboa
Agradecimentos
Alexandrina Barros de Pina, Beatriz Maciel, Denise Souto, Filomena Correia, Maria Stella Barbosa de Oliveira, Miriam Pontífice, Poly Ferreira,Rosana Peixoto, Equipa do Auditório Municipal Augusto Cabrita, Adelaide Silva (Almada Mundo), Ângela Fernandes Barbosa (Centro Cultural de Cabo Verde), Centro Social Paroquial de Cristo Rei, Daniela Ribeiro, Filomena Lopes Correia, Keilla Gonçalves (Conexão Feminina – Setúbal), Larissa Birca (Associação Moldava), Lígia Almeida (Ad Sumus - Almada), Natércia Pedro (Centro Comunitário Arrentela), Nuno Lopes, Patrícia Brederode (Casa do Brasil), Pedro Lisboa (coordenador RSI Montijo), Pedro Santarém (C.M Barreiro), Samantha Costa, Sandra Coelho (Cinema-Teatro Joaquim de Almeida), Sandra Pratas Rodrigues (Montijo), Sílvia Gil, Soraia Talento Marques (Alto Comissariado para as Migrações)