Massimo Furlan & Claire de Ribaupierre
Festival Eurovisão da Canção Filosófica
Outubro
2020
Sex
2
Sáb
3
Sinopse
Festival Eurovisão da Canção Filosófica levanta questões acerca da identidade: dos vários países participantes e da Europa enquanto comunidade, em particular quando esta se torna mais débil e se reavaliam as ideias do que representa. Conferimos a pensadores (filósofos, historiadores, antropólogos) a tarefa de escrever textos. Em termos de forma, os textos seguem os códigos poéticos da canção, isto é, uma estrutura que contempla versos e um refrão, que podem rimar. Já quanto ao conteúdo, não se trata de poesia, lirismo ou emoções, mas antes de ter em consideração aspetos sociológicos, antropológicos ou filosóficos do nosso mundo contemporâneo. O nosso objetivo é responder de forma indireta e com humor ao crescente desdém que o discurso populista ostenta em relação aos intelectuais e ao desaparecimento do pensamento do espaço público, favorecendo o entretenimento. Após cada canção, os membros do júri comentam e discutem os temas invocados pela letra. — Massimo Furlan & Claire de Ribaupierre
O trabalho de MASSIMO FURLAN emana frequentemente das suas memórias de infância: parte do ponto de vista da sua história de vida pessoal – nasceu na Suíça, filho de pais italianos, nos anos 1960 – e acaba a tocar a memória coletiva de toda uma geração através de criações visuais e cénicas que misturam burlesco e filosofia, estética poética e popular. Nos seus projetos cénicos, convida bailarinos e outros intérpretes para criar aquilo a que chama “imagens demoradas”, planos longos semelhantes ao cinema e à instalação. Inventa também regras e sistemas engenhosos para palavras que elabora para projetos in situ como Madre, Blue Tired Heroes ou Les Héros de la pensée. Massimo Furlan aproveita a dinâmica criada pela companhia Numero23Prod. para abordar várias questões em torno dos espetáculos, artes performativas, instalação e vídeo.
CLAIRE DE RIBAUPIERRE vem desempenhando o papel de dramaturga e intérprete nas criações de Massimo Furlan desde 2003. Tem um doutoramento e faz investigação no campo da antropologia, imaginário e literatura contemporânea. Dirigiu um conjunto de trabalhos coletivos sobre luto e fantasmas, o personagem do idiota e anedotas. Em outubro de 2012, em conjunto com o Centro de Arte de Neuchâtel, publicou Les Héros de la pensée, um trabalho que abarca as 26 horas da apresentação em Neuchâtel. Tem trabalhado como assistente de investigação e docente na Escola de Arte do Cantão de Valais assim como na HEAD (Escola Superior de Arte e Design, Genebra). Organizou um conjunto de encontros em espaços artísticos que reuniram artistas e teóricos para discutirem uma questão específica (por exemplo: anedotas, arquivos, animais, acidentes, excesso). Entre 2008 e 2010, teve financiamento da Fundação Nacional Suíça para a Ciência e fez pesquisa sobre práticas artísticas de arquivo bem como num projeto sobre práticas de improvisação com várias escolas de arte, teatro e música. Atualmente, leciona metodologia, dramaturgia e antropologia na La Manufacture (Escola Superior de Artes Performativas) em bacharelatos em teatro e dança assim como em mestrados em encenação.
O trabalho de MASSIMO FURLAN emana frequentemente das suas memórias de infância: parte do ponto de vista da sua história de vida pessoal – nasceu na Suíça, filho de pais italianos, nos anos 1960 – e acaba a tocar a memória coletiva de toda uma geração através de criações visuais e cénicas que misturam burlesco e filosofia, estética poética e popular. Nos seus projetos cénicos, convida bailarinos e outros intérpretes para criar aquilo a que chama “imagens demoradas”, planos longos semelhantes ao cinema e à instalação. Inventa também regras e sistemas engenhosos para palavras que elabora para projetos in situ como Madre, Blue Tired Heroes ou Les Héros de la pensée. Massimo Furlan aproveita a dinâmica criada pela companhia Numero23Prod. para abordar várias questões em torno dos espetáculos, artes performativas, instalação e vídeo.
CLAIRE DE RIBAUPIERRE vem desempenhando o papel de dramaturga e intérprete nas criações de Massimo Furlan desde 2003. Tem um doutoramento e faz investigação no campo da antropologia, imaginário e literatura contemporânea. Dirigiu um conjunto de trabalhos coletivos sobre luto e fantasmas, o personagem do idiota e anedotas. Em outubro de 2012, em conjunto com o Centro de Arte de Neuchâtel, publicou Les Héros de la pensée, um trabalho que abarca as 26 horas da apresentação em Neuchâtel. Tem trabalhado como assistente de investigação e docente na Escola de Arte do Cantão de Valais assim como na HEAD (Escola Superior de Arte e Design, Genebra). Organizou um conjunto de encontros em espaços artísticos que reuniram artistas e teóricos para discutirem uma questão específica (por exemplo: anedotas, arquivos, animais, acidentes, excesso). Entre 2008 e 2010, teve financiamento da Fundação Nacional Suíça para a Ciência e fez pesquisa sobre práticas artísticas de arquivo bem como num projeto sobre práticas de improvisação com várias escolas de arte, teatro e música. Atualmente, leciona metodologia, dramaturgia e antropologia na La Manufacture (Escola Superior de Artes Performativas) em bacharelatos em teatro e dança assim como em mestrados em encenação.
Informação adicional
- Preço 12€
Duração 2.15h
Classificação etária >14
Informação adicional Músicas legendadas para português
Texto biografia autores
Ficha técnica
- Conceção, direção e cenografia Massimo Furlan
Conceção e dramaturgia Claire de Ribaupierre
Produção Numero23Prod, Théâtre Vidy-Lausanne
Em colaboração com University of Music Lausanne
Assistente Nina Negri
Letras das canções Jean Paul Van Bendegem (Bélgica, região da Flandres), Vinciane Despret (Bélgica, região da Valónia), Philippe Artières (França), Leon Engler (Alemanha), Michela Marzano (Itália), Kristupas Sabolius (Lituânia), Ande Somby (Noruega), José Bragança de Miranda (Portugal), Mladen Dolar (Eslovénia), Santiago Alba Rico (Espanha), Mondher Kilani (Suíça)
Composição musical Monika Ballwein, Maïc Anthoine, Gwénolé Buord, Arno Cuendet, Davide De Vita, Lynn Maring, Bart Plugers, Karin Sever, Dylan Monnard
Direção musical Steve Grant, Mimmo Pisino
Elenco Massimo Furlan, Davide De Vita, Dylan Monnard, Dominique Hunziker, Lynn Maring, Mathieu Nuzzo, François Cuennet, Arno Cuendet, Martin Burger, Jocelin Lipp, Mimmo Pisino, Hugo Dordor, Steve Grant (HEMU – Haute école de musique de Lausanne)
Co-apresentadora Catarina Furtado
Com a participação de Pedro Santos Guerreiro, Manuela Azevedo, Flávio Almada, Rogério Nuno Costa, Isabél Zuaa, Maria Manuel Mota, Ana Deus
Coapresentação com Teatro Nacional D. Maria II
Coprodução Teatro Municipal do Porto, MC93 - Maison de la Culture de Seine-Saint-Denis, Bobigny, Emilia Romagna Teatro Fondazione, Festival de Otoño Madrid, NTGent, Lietuvos nacionalinis dramos teatras, Rosendal Teater, Théâtre de Liège, Slovensko mladinsko gledališce, Comédie de Genève, Équilibre-Nuithonie, Les 2 Scènes - Scène nationale de Besançon, Teatro Nacional D. Maria II, Theater der Wel