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Temporada 22/23

Escolham uma palavra.
Conseguem com essa palavra definir um espetáculo? Talvez com três? Ou quatro? Cinco? Não?
Talvez as palavras já não nos sirvam... Talvez nos sirvam apenas como pontes, ditas ou pensadas além dos seus múltiplos significados. Talvez elas sejam as mesmas. Nós é que não.

Nesta temporada, dilatamos o tempo. Utilizamos chaves para descodificar, palavras para descortinar, ideias para aproximar. Colocamos conceitos em diálogo, temas em combate.
Queremos aquecer, conversar, mergulhar. Queremos ver, ler ou apenas deixarmo-nos levar.
Antes e depois. De noite ou de dia.

Praia em novembro? Temos. E em fevereiro? Também. Espantalhos poetas e ativistas? Precisamos.
Há tantas perguntas, ressonâncias e silêncio. Há tantas pessoas, corpos e histórias.

Expandimos as fronteiras entre o real e o imaginário, o humano e o virtual. Até porque as rosas nunca foram só rosas.

Ligamos pontos para nos conectarmos. Traçamos linhas para nos questionarmos.
Do Rivoli ao Campo Alegre.

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