Modos de Ocupar
Curadoria e moderação de Pedro Santos Guerreiro
Entrar num espaço para criar um tempo
Em todos os lugares velhos germina a possibilidade de um tempo novo. O rebentamento nasce de uma súbita inquietação, do embate de um paradoxo, de uma insurreição, de uma intuição criadora ou de um medo destruidor, do átimo que desequilibra a natureza estável – a natureza morta? – do conforto sossegado. Se em 2006 um grupo de teatro ocupou o Rivoli para dar a volta ao mundo em 79 dias, a que lugar nos prenderíamos hoje para nisso o libertarmos? E que desconhecidos nos repelem ou impelem? A ocupação cria uma tensão na norma vigente, seja pela militância invasora, pela reivindicação política, pelo rapto do território ou pelo questionamento que retrai ou atrai no choque com o outro, com o diferente, com o inesperado. É um choque que fertiliza ou esteriliza, mas modula o presente, por vezes modifica a memória e manipula a identidade, quase sempre inaugura o futuro. É da aventura desse confronto que nos abrimos ou fechamos à revelação. Partamos da anunciação dos artistas e confrontemo-la com visões multidisciplinares, até porque o diferente do diferente não é o igual. O despenhamento está permitido, o empenhamento está proposto. Para que assim possamos escolher, não por exclusão mas por inclusão de partes — Pedro Santos Guerreiro.
O jornalista Pedro Santos Guerreiro, respondendo ao desafio colocado pelo TMP, imaginou um ciclo de 9 conferências em ressonância com 9 espetáculos da temporada 2019/2020. Estas conferências não serão sobre os espetáculos que serão apresentados, mas sim a partir de questões que dos mesmos emanem e que nos ajudem a refletir sobre diferentes “Modos de Ocupar”. Com um convidado exterior das mais diversas áreas disciplinares e outro conectado com os espetáculos da programação, mergulha-se em águas profundas e abordam-se diversos temas.
Em todos os lugares velhos germina a possibilidade de um tempo novo. O rebentamento nasce de uma súbita inquietação, do embate de um paradoxo, de uma insurreição, de uma intuição criadora ou de um medo destruidor, do átimo que desequilibra a natureza estável – a natureza morta? – do conforto sossegado. Se em 2006 um grupo de teatro ocupou o Rivoli para dar a volta ao mundo em 79 dias, a que lugar nos prenderíamos hoje para nisso o libertarmos? E que desconhecidos nos repelem ou impelem? A ocupação cria uma tensão na norma vigente, seja pela militância invasora, pela reivindicação política, pelo rapto do território ou pelo questionamento que retrai ou atrai no choque com o outro, com o diferente, com o inesperado. É um choque que fertiliza ou esteriliza, mas modula o presente, por vezes modifica a memória e manipula a identidade, quase sempre inaugura o futuro. É da aventura desse confronto que nos abrimos ou fechamos à revelação. Partamos da anunciação dos artistas e confrontemo-la com visões multidisciplinares, até porque o diferente do diferente não é o igual. O despenhamento está permitido, o empenhamento está proposto. Para que assim possamos escolher, não por exclusão mas por inclusão de partes — Pedro Santos Guerreiro.
O jornalista Pedro Santos Guerreiro, respondendo ao desafio colocado pelo TMP, imaginou um ciclo de 9 conferências em ressonância com 9 espetáculos da temporada 2019/2020. Estas conferências não serão sobre os espetáculos que serão apresentados, mas sim a partir de questões que dos mesmos emanem e que nos ajudem a refletir sobre diferentes “Modos de Ocupar”. Com um convidado exterior das mais diversas áreas disciplinares e outro conectado com os espetáculos da programação, mergulha-se em águas profundas e abordam-se diversos temas.