Classe do Jaime:
Desvendar o tradicional na dança contemporânea
Setembro
2021
Qua
22
Esta quinta e sexta-feira, a sexta edição do MEXE – Encontro Internacional de Arte e Comunidade leva ao Teatro Campo Alegre o espetáculo de dança Classe do Jaime de Susana Domingos Gaspar.
O descrédito na vida política, o afastamento do sensível e dos corpos, o poderio reforçado da tecnologia, as urgências climáticas, a desorientação social e o esvaziamento do espaço público disputam os nossos quotidianos e sustentam o mote do MEXE, que este ano se centra no tema “O risco”. O encontro internacional explora extensivamente esta noção aceitando-a como parte da vida e assumindo-a como essencial à criação artística.
O espetáculo Classe do Jaime concretiza esse desejo de arriscar, cruzando mundos que podem parecer distantes. Tendo dialetos da região de Santarém como ponto de partida desta criação, Susana Domingues Gaspar descobre que no linguajar típico de Minde não existe tradução para “dança”, mas que para “baile” existem duas: O-do-Barreiro e Classe do Jaime.
Assim, este trabalho indaga e representa as danças tradicionais da Serra De Aire e Candeeiros. Uma bailarina e um músico vão ao encontro de vários grupos, para uma prática continuada deste tipo de repertório. Nos subterrâneos do trabalho lançaram-se perguntas que convocam para a composição temas como o género, o erotismo e o peso. Afinal, que pergunta a dança tradicional à dança contemporânea?
Esta e outras questões para reter no Auditório do Teatro Campo Alegre, já esta quinta e sexta-feira, dias 23 e 24 de setembro, às 19:30 e às 21:00, respetivamente.
O descrédito na vida política, o afastamento do sensível e dos corpos, o poderio reforçado da tecnologia, as urgências climáticas, a desorientação social e o esvaziamento do espaço público disputam os nossos quotidianos e sustentam o mote do MEXE, que este ano se centra no tema “O risco”. O encontro internacional explora extensivamente esta noção aceitando-a como parte da vida e assumindo-a como essencial à criação artística.
O espetáculo Classe do Jaime concretiza esse desejo de arriscar, cruzando mundos que podem parecer distantes. Tendo dialetos da região de Santarém como ponto de partida desta criação, Susana Domingues Gaspar descobre que no linguajar típico de Minde não existe tradução para “dança”, mas que para “baile” existem duas: O-do-Barreiro e Classe do Jaime.
Assim, este trabalho indaga e representa as danças tradicionais da Serra De Aire e Candeeiros. Uma bailarina e um músico vão ao encontro de vários grupos, para uma prática continuada deste tipo de repertório. Nos subterrâneos do trabalho lançaram-se perguntas que convocam para a composição temas como o género, o erotismo e o peso. Afinal, que pergunta a dança tradicional à dança contemporânea?
Esta e outras questões para reter no Auditório do Teatro Campo Alegre, já esta quinta e sexta-feira, dias 23 e 24 de setembro, às 19:30 e às 21:00, respetivamente.