Descortinar [pertença]
Raquel Lima e Shahd Wadi
Abril
2024
Ter
16
Neste quinto episódio do Descortinar, evocamos o número 5, estrelar, que pode evocar, por sua vez, a liberdade, o movimento, as viagens internas e externas, as gavetas que se abrem para dentro, as palmeiras que caminham e as raízes sem romantizações, mas com asas. Se pertencer não é simples e é estratégico, é trança, é encruzilhada, de onde podem ser as oliveiras? Partimos do poema e da conversa, com Raquel Lima e Shahd Wadi, para encontrar na fronteira um lugar de ser, estar e enfabular. Laroyê!
Raquel Lima é poeta, arte-educadora, artista transdisciplinar e investigadora em Estudos Pós-Coloniais, em torno da oratura, escravatura e movimentos afrodiaspóricos. Com raízes em Angola, São Tomé e Príncipe, Brasil, Senegal, Benim, Portugal, e asas na Europa, América do Sul e África, onde tem apresentado o seu trabalho, com destaque para a FLIP, FLUP, Bienal de Veneza, Bienal de São Tomé e Bienal de São Paulo. Lançou o livro e audiolivro de poesia “Ingenuidade Inocência Ignorância”, e é uma das cofundadoras da UNA – União Negra das Artes. O seu trabalho está na encruzilhada entre a academia, a arte e o ativismo.
Shahd Wadi é palestiniana, entre outras possibilidades, mas a liberdade é sobretudo palestiniana. Tenta exercer a sua liberdade também no que faz, viajando entre investigação, tradução, escrita, curadoria, performance e consultorias artísticas. Procurou as suas resistências ao escrever a sua dissertação de doutoramento em estudos feministas pela Universidade de Coimbra que serviu de base ao livro “Corpos na trouxa: histórias-artísticas-de-vida de mulheres palestinianas no exílio” (2017). Na sua investigação aborda as narrativas artísticas no contexto da ocupação israelita da Palestina e considera as artes um testemunho de vidas. Também da sua.
Raquel Lima é poeta, arte-educadora, artista transdisciplinar e investigadora em Estudos Pós-Coloniais, em torno da oratura, escravatura e movimentos afrodiaspóricos. Com raízes em Angola, São Tomé e Príncipe, Brasil, Senegal, Benim, Portugal, e asas na Europa, América do Sul e África, onde tem apresentado o seu trabalho, com destaque para a FLIP, FLUP, Bienal de Veneza, Bienal de São Tomé e Bienal de São Paulo. Lançou o livro e audiolivro de poesia “Ingenuidade Inocência Ignorância”, e é uma das cofundadoras da UNA – União Negra das Artes. O seu trabalho está na encruzilhada entre a academia, a arte e o ativismo.
Shahd Wadi é palestiniana, entre outras possibilidades, mas a liberdade é sobretudo palestiniana. Tenta exercer a sua liberdade também no que faz, viajando entre investigação, tradução, escrita, curadoria, performance e consultorias artísticas. Procurou as suas resistências ao escrever a sua dissertação de doutoramento em estudos feministas pela Universidade de Coimbra que serviu de base ao livro “Corpos na trouxa: histórias-artísticas-de-vida de mulheres palestinianas no exílio” (2017). Na sua investigação aborda as narrativas artísticas no contexto da ocupação israelita da Palestina e considera as artes um testemunho de vidas. Também da sua.
Os livros em cima da mesa e mais algumas sugestões:
Livros e artigos:
– “The idea of a borderless world”, de Achille Mbembe
– “Tranças soltas e tranças nagô: a história dos penteados”, de Aissato Só
– “Reflexões sobre o exílio e outros ensaios”, de Edward Said
– “Borderlands/La Frontera: The New Mestiza”, de Gloria Anzaldua
– “Na Presença da Ausência”, de Mahmoud Darwich
– “TAFUA – canções da escravatura entre Angola e São Tomé e Príncipe”, de Raquel Lima
– “Venus in Two Acts”, de Saidiya Hartman
Obras:
– “Traffic” (2002), de Mona Hatoum
– “Crossroads” (2003), de Raeda Saadeh
Nota: O vídeo contém legendas em português e inglês (CC).
Livros e artigos:
– “The idea of a borderless world”, de Achille Mbembe
– “Tranças soltas e tranças nagô: a história dos penteados”, de Aissato Só
– “Reflexões sobre o exílio e outros ensaios”, de Edward Said
– “Borderlands/La Frontera: The New Mestiza”, de Gloria Anzaldua
– “Na Presença da Ausência”, de Mahmoud Darwich
– “TAFUA – canções da escravatura entre Angola e São Tomé e Príncipe”, de Raquel Lima
– “Venus in Two Acts”, de Saidiya Hartman
Obras:
– “Traffic” (2002), de Mona Hatoum
– “Crossroads” (2003), de Raeda Saadeh
Nota: O vídeo contém legendas em português e inglês (CC).