Saltar para conteudo

Sinopse

Arroz Africano no Mundo Atlântico

Conferência

Março

2025

Sáb
22

Sinopse

A maioria das pessoas identifica a escravidão com o açúcar e poucas a associam ao arroz — os africanos escravizados cultivavam-no no estuário do Sado (Portugal), no Brasil, nas Caraíbas e no sul dos Estados Unidos. A conferência conta a história do arroz africano no mundo Atlântico: como uma espécie domesticada de forma independente na África Ocidental há mais de três mil anos chegou às plantações do Novo Mundo? Que protagonismo tiveram as mulheres escravizadas no estabelecimento deste alimento africano vital nas Américas?

arroz

escravidão

Fotografia a cores de um campo de plantação. Um grupo de pessoas negras com alguns cestos e sacos parece observar o campo.

© Lentim Nhabaly

Info sobre horário e bilhetes

Sáb

22.03

14:30

RivoliPequeno Auditório

Informação adicional

  • Preço 
    Entrada gratuita (mediante levantamento de bilhete, no próprio dia da sessão, a partir das 11h00)
  • Duração 
    2h30
  • Classificação etária 
    A definir pela CCE
  • Informação adicional 
    Falado em português e inglês

Acessibilidades do espetáculo

Acessível a pessoas em cadeira de rodas
Texto
Sem legendagem em português

Texto biografia autores

PROGRAMA

14h30 – 14h40
Exibição Bu simentera i di nundé? [De onde vem a tua semente?], de António Castelo e Lentim Nhabaly

14h40 – 14h55
Introdução pelo moderador Erikson Mendonça

14h55 – 15h50
Judith Carney e José Filipe Fonseca

15h50 – 16h30

Conversa aberta ao público

16h30 – 17h00
Convívio


José Filipe Fonseca (Guiné-Bissau) é engenheiro agrónomo. Tem-se dedicado ao estudo da biodiversidade, sociedade e saúde humana, história dos escravizados africanos e do seu legado universal e história, cultura e arte do ngumbé (música urbana tradicional guineense).
Traduziu para português e francês o livro Black Rice. The African Origins of Rice Cultivation in the Americas, de Judith Carney. Criou, em 2023, o blog Bentem.

Judith Carney (EUA) é professora de geografia na Universidade da Califórnia, Los Angeles. A sua investigação centra-se na ecologia e no desenvolvimento africanos, na segurança alimentar, no género e nas mudanças agrárias, e nas contribuições africanas para a história ambiental do Novo Mundo. Foi distinguida com os prémios literários Melville Herskovits e Frederick Douglass. Foi eleita para a Academia Americana de Artes e Ciências e é membro da Associação de Geógrafos Americanos.

Moderação:
Erikson Mendonça (Guiné-Bissau) é formado em direito e integra a Tiniguena, Esta Terra é Nossa!. onde coordena vários projetos. É uma ONG guineense, fundada em 1991, que visa promover o desenvolvimento participativo e durável, baseado na conservação dos recursos naturais e culturais e no exercício da cidadania, tendo como foco as questões ambientais, a soberania e segurança alimentar e nutricional, a organização e mobilização comunitária, a influência de políticas públicas e a capacitação feminina.

Ficha técnica

  • Coorganização
    Sowing_arts, TINIGUENA

    Apoio
    apap – FEMINIST FUTURES, Centrale Fies, GROWTH, Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, Station service for contemporary dance, Teatro Municipal do Porto

  • Projeto financiado pela República Portuguesa - Cultura I DGARTES – Direção-Geral das Artes.

    Conferência integrada no projeto ARUS FEMIA, de Zia Soares.

Subscrevam a nossa newsletter e recebam todas as novidades sobre o TMP.

close