França
Estreia nacional
Boris Charmatz / terrain
10000 gestes
Fevereiro
2020
Sáb
15
Dom
16
Sinopse
Uma floresta coreográfica em que nenhum gesto é jamais repetido, imagina Boris Charmatz, homenageando a própria natureza efémera da dança. Uma chuva de movimentos, que poderia ter sido gerada por algoritmos matemáticos, mas que aqui se faz de maneira artesanal, a partir dos corpos dos intérpretes. Sendo absolutamente subjetivo, cada gesto é mostrado apenas uma vez, desaparecendo depois de executado. Depois de ter ocupado o Mosteiro de São Bento da Vitória com “Manger” em 2016, no âmbito da programação do TMP, o coreógrafo francês que surpreendeu o átrio principal do MoMA, em Nova Iorque, e a Turbine Hall na Tate Modern, em Londres, com o Museu da Dança, dá continuidade a este projeto. “10000 gestes” pode fazer parte do acervo deste anti-museu coreográfico, na constituição de uma anti-coleção, já que nenhum coreógrafo se arriscaria a incorporar tantos gestos na sua notação, nem esta obra poderia ser alguma vez compreendida de outro modo que não a partir da sua própria ideia. Sem hipótese de preservação possível, esse gesto irrepetível parece alcançar o espectador de um modo hipnótico e até meditativo. É que o caos visual de um movimento que nunca é completado por outro dá uma ilusão de imobilidade. Nesta peça é impossível apertar a mão de alguém.
Boris Charmatz é bailarino, coreógrafo e diretor do Terrain. Desde 2009 que é o diretor do Musée de la danse / Centre chorégraphique national de Rennes et de Bretagne. É autor de uma série de obras de referência como “Aatt enenationon” (1996) e “10000 gestes” (2017). Convidado para o MoMA em 2013, Boris Charmatz encenou o “Musée de la danse: Three Collective Gestures”, um programa de três partes realizado no museu ao longo de três semanas. Após um convite em 2012, Boris Charmatz foi mais uma vez apresentado pela Tate Modern em Londres, em 2015, onde apresentou “If Tate Modern was Musée de la danse?” Charmatz é ainda autor de vários livros, incluindo “Entretenir: à propos d’une danse contemporaine” (Centre national de la danse / Les presses du reel, 2003), em co-autoria com Isabelle Launay; “Je suis une école” (Editions les Prairies Ordinaires, 2009; e “Emails 2009–2010” (Les presses du réel, em parceria com o Musée de danse, 2013), em co-autoria com Jérôme Bel.
COAPRESENTAÇÕES
21 & 22 FEVEREIRO
com Culturgest
26 & 27 FEVEREIRO
com Teatros del Canal
Boris Charmatz é bailarino, coreógrafo e diretor do Terrain. Desde 2009 que é o diretor do Musée de la danse / Centre chorégraphique national de Rennes et de Bretagne. É autor de uma série de obras de referência como “Aatt enenationon” (1996) e “10000 gestes” (2017). Convidado para o MoMA em 2013, Boris Charmatz encenou o “Musée de la danse: Three Collective Gestures”, um programa de três partes realizado no museu ao longo de três semanas. Após um convite em 2012, Boris Charmatz foi mais uma vez apresentado pela Tate Modern em Londres, em 2015, onde apresentou “If Tate Modern was Musée de la danse?” Charmatz é ainda autor de vários livros, incluindo “Entretenir: à propos d’une danse contemporaine” (Centre national de la danse / Les presses du reel, 2003), em co-autoria com Isabelle Launay; “Je suis une école” (Editions les Prairies Ordinaires, 2009; e “Emails 2009–2010” (Les presses du réel, em parceria com o Musée de danse, 2013), em co-autoria com Jérôme Bel.
COAPRESENTAÇÕES
21 & 22 FEVEREIRO
com Culturgest
26 & 27 FEVEREIRO
com Teatros del Canal
Informação adicional
- 12.00€ • 1.00h • >12
Texto biografia autores
Ficha técnica
- Coreografia
Boris Charmatz
Interpretação
Djino Alolo Sabin, Or Avishay, Régis Badel, Jessica Batut, Nadia Beugré, Alina Bilokon, Nuno Bizarro, Mathieu Burner, Ashley Chen, Konan Dayot, Olga Dukhovnaya, Sidonie Duret, Bryana Fritz, Julien Gallée-Ferré, Kerem Gelebek, Alexis Hedouin, Tatiana Julien, Samuel Lefeuvre, Noé Pellencin, Solène Wachter, Frank Willens
Assistente de coreografia
Magali Caillet-Gajan
Luz
Yves Godin
Figurinos
Jean-Paul Lespagnard
Vocal training
Dalila Khatir
Direção de cena
Ludovic Losquin
Técnico de som
Olivier Renouf
Guarda-roupa
Mickaël Lecoq
Direção de produção (2017)
Sandra Neuveut, Martina Hochmuth, Amélie-Anne Chapelain
Direção de produção (2020)
Martina Hochmuth, Hélène Joly
Assistente de produção
Florentine Busson, Elodie Vitrano - Material de som
Requiem in D minor K.626 de Wolfgang Amadeus Mozart (1756–1791), interpretado por Wiener Philharmoniker, dirigido por Herbert von Karajan e gravado por Wiener Musikverein em 1986 (1987 Polydor International GmbH, Hamburgo); peças gravadas por Mathieu Morel em Mayfield, Manchester
Produção/difusão
terrain, Musée de la danse (2017)
Boris Charmatz é Artista Associado do Charleroi danse (Bélgica) durante três anos, entre 2018 e 2021
Coprodução
Volksbühne Berlin, Manchester International Festival (MIF), Théâtre National de Bretagne-Rennes, Festival d’Automne à Paris, Chaillot – Théâtre national de la Danse, Wiener Festwochen, Sadler’s Wells London, Taipei Performing Arts Center
Agradecimentos
Dimitri Chamblas, Julie Cunningham, Rémy Héritier, Fabrice Le Fur, Johanna-Elisa Lemke, Maud Le Pladec, Mani Mungai, Jolie Ngemi, Salka Ardal Rosengren, Marlène Saldana, Le Triangle – cité de la danse, Charleroi Danses - Centre chorégraphique de la Fédération Wallonie-Bruxelles, P.A.R.T.S., Archivio Alighiero Boetti and Fondazione Alighiero e Boetti; Chiara Oliveri Bertola / Castello di Rivoli Museo d'Arte Contemporanea
- Coreografia