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Sinopse

Make Trouble

Francisco Thiago Cavalcanti & um cavalo disse mamãe

CANTAR

Março

2026

Sex
20
Sáb
21

Sinopse

Oito pessoas resistem e sobrevivem num mundo violento e em colapso. Enquanto fazem uma grande travessia a pé, abrem espaço para a imaginação e para o encantamento, como um circo decadente com artistas melancólicos, mas plenos de esperança. E cantam. Cantam para espantar os seus males, para aliviar. Cantam como Gal Costa no álbum Cantar, lançado em 1974, no auge da ditadura militar no Brasil. Cantam um grito de liberdade, em tempos de guerras, intolerância e violência, quando sociedades e os seus Estados regressam a políticas autoritárias, de silenciamento e morte. Cantam ainda que o circo fique sem lona, que o mar invada as cidades, que a humanidade desaprenda a amar. Viver é muito perigoso, tal como estar em coletivo, quando as diferenças e dissonâncias provocam crises, opressões, conflitos, mas também novas compreensões sobre o que é “com-viver”. Que concessões podem abrir para caminhar em conjunto? — Francisco Thiago Cavalcanti & um cavalo disse mamãe

exílio

refúgio

Fotografia a cores. Um grupo de intérpretes posa muito próximo, preenchendo o enquadramento com expressões exageradas e maquilhagens borradas. Os figurinos são variados e vibrantes, criando um conjunto visual caótico e expressivo.

© Walesca Timmen

Info sobre horário e bilhetes

Sex

20.03

21:30

Sáb

21.03

21:30

Campo AlegreAuditório

Informação adicional

  • Preço 
    7€
  • Duração 
    1h20
  • Classificação etária 
    12+ 
  • Informação adicional
    Falado em português e inglês

Acessibilidades do espetáculo

Acessível a pessoas em cadeira de rodas
Acessível a pessoas em cadeira de rodas
Texto

Texto biografia autores

Francisco Thiago Cavalcanti (1984) é brasileiro, artista de dança, teatro e performance, com bacharelato em dança, mestrado em educação, doutoramento em literaturas e culturas modernas. É queer, não-branco, neurodiverso. Começou a sua trajetória artística aos 9 anos. É fundador e diretor artístico do coletivo independente, multidisciplinar e transfronteiriço, um cavalo disse mamãe, sediado em Lisboa. Vive entre Portugal e Brasil. Pesquisa, entre outras coisas, o comportamento animal não-humano, as suas poéticas e simbologias, o teatro físico e a dança-teatro. No Rio de Janeiro, colaborou sete anos com a coreógrafa, Lia Rodrigues. Essa experiência ecoa fortemente no seu trabalho autoral. As peças que criou incluem Contra a espada (2005), Cabíria corta o cabelo (2013), Mãe (2015), Um corpo foi achado (2018), Também se matam cavalos (2022), Quando eu morrer me enterrem na floresta (2023) e 52blue (2024).

um cavalo disse mamãe é um coletivo independente, multidisciplinar e transfronteiriço, que surgiu em Portugal em 2022 a partir do encontro de Francisco Thiago Cavalcanti, Piero Ramella, Bárbara Cordeiro e Francisca Pinto. No contexto do Programa Avançado de Criação em Artes Performativas 5, promovido pelo Forum Dança e que teve, nesta edição, a curadoria do coreógrafo e pesquisador João Fiadeiro, os quatro artistas criaram a peça Também se matam cavalos, e desde então desenvolvem um trabalho de investigação continuada que aborda entre outros temas a condição humana e animal em uma relação dialógica, poética e simbólica.

Ficha técnica

  • Criação, performance e direção
    Francisco Thiago Cavalcanti

    Cocriação e interpretação
    Bárbara Cordeiro, Francisca Pinto, Mayara Batista, Piero Ramella, Sara Paternesi, Yaw Tembe

    Assistente de direção
    Francisca Pinto

    Música original
    Yaw Tembe

    Desenho de iluminação e direção técnica
    matéria leve

    Desenho de luz
    Ska Batista, Josefa Pereira

    Acompanhamento e mentoria de iluminação
    Leticia Skrycky

    Escrita sobre o projeto lumínico
    Naiana Padial

    Documentação e redes sociais
    Walesca Timmen

    Fotos
    Walesca Timmen, Sara Giraldo

  • Produção executiva
    Sinara Suzin (Alkantara)

    Produção
    Alkantara

    Coprodução
    Teatro Municipal do Porto, Alkantara

    Apoio à criação
    OPART, E.P.E./ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON

    Residência de coprodução
    O Espaço do Tempo

    Apoio
    Fundação Calouste Gulbenkian, Goethe Institut - Culture Moves Europe, La Caldera, Companhia Instável, PAF (Performing Arts Forum), Forum Dança, Centro Cultural da Malaposta, Ilê do Mestre Peixinho, N’goma Capoeira Angola

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