Martin Zimmermann [Adiado]
Eins Zwei Drei
Abril
2020
Sex
3
Sáb
4
Sinopse
Nesta peça, trabalho com três personagens, arquétipos de palhaço, para ilustrar questões importantes como autoridade, submissão e liberdade. Pego em Whiteface, convencido e sabichão, em Auguste, de coração bondoso e ingénuo, e em Maladroit, cómico e constantemente a confundir situações, e coloco-os no mundo higienizado de um museu. Um lugar que uma sociedade cria para si mesma, repleto de regras e proibições, sistemas e valores que determinam o que é aceite e o que não é. Aqui, as coisas são muitas vezes ordenadas precisamente para lá da vontade dos próprios artistas. No meu entender, os visitantes de um museu podem ser tanto obras de arte quanto a própria arte. No meu trabalho, os corpos têm uma qualidade material e os objetos uma dimensão humana. Esta contradição proporciona muitas possibilidades cómicas e dramáticas. Sempre tive interesse em perceber onde pertence a figura do palhaço no teatro contemporâneo. Um palhaço não é um ator. Está totalmente presente, tanto por dentro como por fora, e serve de espelho para nós e para a nossa existência. Pode-se passar a vida a dizer que sim ou que não ou a investigar, colocando questões. Os palhaços fazem as duas coisas e fazer as duas coisas significa poder! Como sobreviverão estas três figuras arrancadas do mundo anárquico do circo neste ambiente rigorosamente ordenado de um museu? Desenvolve-se algo altamente cómico, absurdo e trágico. Quanto mais controlado o ambiente, mais cómico e monstruoso se torna tudo. — Martin Zimmermann
Martin Zimmermann nasceu em 1970 e cresceu em Wildberg, uma pequena aldeia suíça. É coreógrafo, encenador, cenógrafo e ator físico. Após estudar cenografia em Zurique, licenciou-se pelo Centro Nacional de Artes Circenses, em França, com distinção. Há bem mais de 20 anos que vem coreografando e produzindo teatro físico e visual sem palavras, produções em que o corpo e os objetos colidem por entre cenários móveis enquanto esbate magicamente as fronteiras entre realidade e ficção. O seu trabalho foi interpretado em palcos conceituados em todo o mundo, incluindo o BAM de Nova Iorque, Théâtre de la Ville de Paris e Teatro Metropolitano de Tóquio, entre outros. Em paralelo, começou a trabalhar na sua criação mais recente, Eins Zwei Drei, uma peça para três bailarinos e atores físicos de alto nível bem como o compositor e pianista talentoso Colin Vallon. Todos os seus trabalhos estão em digressão internacional. Martin Zimmermann vive em Zurique.
Martin Zimmermann nasceu em 1970 e cresceu em Wildberg, uma pequena aldeia suíça. É coreógrafo, encenador, cenógrafo e ator físico. Após estudar cenografia em Zurique, licenciou-se pelo Centro Nacional de Artes Circenses, em França, com distinção. Há bem mais de 20 anos que vem coreografando e produzindo teatro físico e visual sem palavras, produções em que o corpo e os objetos colidem por entre cenários móveis enquanto esbate magicamente as fronteiras entre realidade e ficção. O seu trabalho foi interpretado em palcos conceituados em todo o mundo, incluindo o BAM de Nova Iorque, Théâtre de la Ville de Paris e Teatro Metropolitano de Tóquio, entre outros. Em paralelo, começou a trabalhar na sua criação mais recente, Eins Zwei Drei, uma peça para três bailarinos e atores físicos de alto nível bem como o compositor e pianista talentoso Colin Vallon. Todos os seus trabalhos estão em digressão internacional. Martin Zimmermann vive em Zurique.
Informação adicional
- 12.00€ • 1.30h • >12
Texto biografia autores
Ficha técnica
- Conceção, direção, coreografia e figurinos
Martin Zimmermann
Criado com e interpretado por
Tarek Halaby, Dimitri Jourde, Romeu Runa, Colin Vallon
Música
Colin Vallon
Dramaturgia
Sabine Geistlich
Cenografia
Martin Zimmermann, Simeon Meier
Coordenação técnica na fase de desenvolvimento
Ingo Groher
Desenho de som
Andy Neresheimer
Desenho de luz
Jérôme Bueche
Colaboração artística
Eugénie Rebetez
Assistência de direção
Sarah Büchel
Direção de cena durante a criação
Roger Studer
Construção do cenário
Ingo Groher, Ateliers du Théâtre Vidy-Lausanne
Pintura
Michèle Rebetez-Martin
Costureiras
Katharina Baldauf, Doris Mazzella - Direção de cena
Roger Studer, Jan Olislagers
Direção de luz
Jérôme Bueche, Sarah Büchel
Direção de som
Andy Neresheimer, Franck Bourgoin
Gestão técnica
Sarah Büchel
Comunicação
MZ Atelier
Contabilidade
Conny Heeb
Direção de produção
Alain Vuignier
Produção internacional
Claire Béjanin
Produção
MZ Atelier
Com o apoio de
Fundação Ernst Göhner
Fundo cultural da Sociedade Suíça de Autores
Fundação Stanley Thomas Johnson
Fundação Corymbo
Agradecimento especial
IG Rote Fabrik
Theater Neumarkt Zurique
Últimos ensaios
Théâtre Vidy-Lausanne
Coprodução
Bienal de Dança de Lyon 2018
Kaserne Basel
Le Volcan – scène nationale du Havre
Les 2 Scènes – scène nationale de Besançon
Théâtres de la Ville de Luxembourg
Maillon
Théâtre de Strasbourg – scène européenne
Maison de la Culture de Bourges – scène Nationale
Scène nationale du Sud-Aquitain
Nebia – Biel/Bienne
Théâtre de la Ville Paris
Theater Casino Zug
Theater Chur
Théâtre Vidy-Lausanne
Zürcher Theater Spektakel
- Conceção, direção, coreografia e figurinos