Sáb
26
Sinopse
Como matar mulheres nuas questiona a obra de Sade numa perspectiva incomum aos olhos da cena, da realidade e da imortalidade. Abrimos assim um espaço para dar voz às mulheres que narram os prazeres mais absurdos da libertinagem quase nunca consideradas quando falamos de 120 dias de Sodoma.
O que interessa reter são os atos propostos por estas mulheres, a beleza libertina e feminista, o risco de perceber que o destino do nojo é combatido com a beldade, o encanto e o prazer.
Colocamos à prova a dor e os seus limites. A dor que para as personagens de Sade deve conquistar a apatia, que é um fim maior para o libertino – a própria elevação, o próprio ápice que temos de nos esforçar de forma apática para atingir. — Xana Novais
Xana Novais tem vindo a desenvolver os seus trabalhos através de uma coleção de testes mentais e físicos que propõe a si própria, num limbo constante entre a ficção e a realidade com pormenores extremamente autobiográficos. Nesta pesquisa procura perceber como é que pode tornar sua obra impossibilitada de morrer, criando um safe space peculiar a si mesma, um espetáculo que faz refletir sobre a possibilidade de nos marcarmos verdadeiramente com uma prática artística desta vez não só no seu corpo mas também no corpo das suas intérpretes.
Xana Novais nasceu no Porto em 1995 e é atriz, bailarina e performer. Formou-se no ano de 2013 em Teatro pelo Balleteatro e posteriormente fez o curso de dança FAICC - Formação Avançada em Interpretação e Criação Coreográfica, na Instável - Centro Coreográfico. Enquanto criadora criou os espetáculos #NAZIPARTY, (VS) POPCORN, Un Teknè, (G) Dysphoria APP e cocriou com o fotógrafo Diogo Bessa One Way To Pandora. No seu trabalho de criação, investigação e performance usa o seu próprio corpo para explorar e questionar os limites da obra de arte, e as fronteiras entre ficção e realidade.
O que interessa reter são os atos propostos por estas mulheres, a beleza libertina e feminista, o risco de perceber que o destino do nojo é combatido com a beldade, o encanto e o prazer.
Colocamos à prova a dor e os seus limites. A dor que para as personagens de Sade deve conquistar a apatia, que é um fim maior para o libertino – a própria elevação, o próprio ápice que temos de nos esforçar de forma apática para atingir. — Xana Novais
Xana Novais tem vindo a desenvolver os seus trabalhos através de uma coleção de testes mentais e físicos que propõe a si própria, num limbo constante entre a ficção e a realidade com pormenores extremamente autobiográficos. Nesta pesquisa procura perceber como é que pode tornar sua obra impossibilitada de morrer, criando um safe space peculiar a si mesma, um espetáculo que faz refletir sobre a possibilidade de nos marcarmos verdadeiramente com uma prática artística desta vez não só no seu corpo mas também no corpo das suas intérpretes.
Xana Novais nasceu no Porto em 1995 e é atriz, bailarina e performer. Formou-se no ano de 2013 em Teatro pelo Balleteatro e posteriormente fez o curso de dança FAICC - Formação Avançada em Interpretação e Criação Coreográfica, na Instável - Centro Coreográfico. Enquanto criadora criou os espetáculos #NAZIPARTY, (VS) POPCORN, Un Teknè, (G) Dysphoria APP e cocriou com o fotógrafo Diogo Bessa One Way To Pandora. No seu trabalho de criação, investigação e performance usa o seu próprio corpo para explorar e questionar os limites da obra de arte, e as fronteiras entre ficção e realidade.
Informação adicional
- Preço 7€
Duração 2h30 (*Entrada de público entre as 17:10 e as 17:50)
Classificação etária 18+
Informação adicional Espetáculo parcialmente falado em inglês com legendagem em português
AVISO
Informa-se que o espetáculo contém cenas que podem ferir a suscetibilidade dos espectadores, nomeadamente pessoas com fobia a sangue.
Este espetáculo contém cenas sexualmente explícitas e luz strobe.
Texto biografia autores
Ficha técnica
- Conceito e direção artística Xana Novais
Acompanhamento dramatúrgico Tatiana Rocha
Produção artística/executiva Ângela Cardoso, Valter Gomes
Estagiária de produção Francisca Cardoso
Produção executiva (2018-2021) Diogo Bessa, Xana Lagusi
Interpretação Amanda Bailey, Ana Rita Xavier, Carincur, Fedra Ferreira, Patrícia Borges, Tita Maravilha, Xana Novais
Contribuição performativa Ana Lu, Elizabete Francisca, Piny, Oscar Cutello, Rafael Ayres, Vanda Vila Nova
Cenografia e Figurinos Xana Novais
Desenho de luz Rui Barbosa
Fotografia Diogo Bessa
Operação de vídeo Rita Soeiro
Técnico de suspensão Binho Barduzzi
Tatuadora Patrícia Borges
Desenho e operação de som Carincur
Apoio à residência STUDIO THOR Belgium, CRL - Central Elétrica, OPART | Estúdios Victor Córdon, A Bela Associação, Armazém 22, Teatro Municipal do Porto, Câmara Municipal de Lisboa, Polo Cultural Gaivotas
Apoio à residência técnica Centro de Experimentação Artística | Município da Moita e Casino Solverde | Espinho
Apoio financeiro à residência STUDIO THOR Belgium
Apoio à criação Self Mistake
Agradecimentos Ângela Cardoso, Renée Copraij, Rui Silveira, Diogo Melo, Luísa Gouveia, Empresa de Carpintaria Pau Maciço, Francisco Ferreira (Arameiro), Nuno Lacerda, Diogo Neves, Casa Sobral (Espinho), Vilarinho e Máquinas LDA, Márcio Silva, Joana Castro, Junta de Freguesia de Espinho e Casino Solverde | Espinho
Patrocínios Hello Sailor (Loja de Tatuagens e Piercings em Espinho), Empresa de Carpintaria Pau Maciço, Jaos (decoração e estofo)
Gestão Produções Independentes, ORG.I.A
Parceiro Institucional: República Portuguesa - Ministério da Cultura | Garantir Cultura
Projeto com o apoio Fundação GDA (2020)
Coprodução Teatro Municipal do Porto, Theatro Circo
Espetáculo inspirado nas narrações de 120 dias de Sodoma de Marquês de Sade



