Artista Associado Teatro Municipal do Porto
Estreia
Jonathan Uliel Saldanha
Lago Libidinal
Junho
2022
Sex
17
Sáb
18
Sinopse
Contingência / Palingénese / Feedback / Capital / Superfície / Metamorfose Biomimética / Fungo / Sinestesia / Licantropia
A peça Lago Libidinal é um sistema de múltiplas escalas que ocupa a caixa negra do teatro a partir da superfície de um lago artificial que serve como interface espelhado onde performers-milícia e público se relacionam como parte de um ecossistema viral. Uma rede linfática de derivados inorgânicos alimenta-se do fluxo contínuo e constante de dados referentes às flutuações da bolsa de valores.
O corpo aquático é uma matriz habitada por lítio, por mercúrio vermelho e por fungos bio-luminescentes que se interrelacionam com mecanismos de luz, para revelar contaminações ocultas e transformá-las em vetores de contágio. Todos estes aspetos têm o seu lugar na composição, consciente ou inconscientemente, e são revelados gradualmente ao longo dos vetores de tempo.
Em paralelo com a dinâmica inorgânica em jogo, desenvolve-se um sistema esotérico de elementos alquímicos e combinações numéricas. Estes processos são o interior mineral do Lago Libidinal e entram em conflito com a tapeçaria sincrónica que revela a sua inquietante circulação néon. Os segredos abertos escondem-se à vista de todos. Nada age como esperado: perceções desfiguram-se numa geometria distorcida, e a temporalidade modula-se em sobreposições dilatadas e contraídas numa orquestração semi-sintética.
O Lago torna-se numa sedução infraestrutural de organismos humanóides polifórmicos que se tornam numa carcaça tóxica. A modelação de oculturas de germes deforma ainda mais qualquer leitura linear da despesa. Aqui só há valor acrescentado. Mecanismos de feedback positivo de longo alcance sobrepõem-se à contenção segura de uma restrição normativa, estendendo os fantasmas de uma formulação cibernética de terceira vaga. O realismo hiper-capitalista torna-se numa mutação estética de uma não tão distante ficção científica económica do Lago Libidinal.
Jonathan Uliel Saldanha é músico, artista visual, construtor sonoro e cénico. Investiga zonas de intercepção entre a pré-linguagem, alteridade, ficção científica, o som enquanto vector de contágio e a tensão entre o sintético e a paisagem. É artista associado do Teatro Municipal do Porto nas temporadas 2020/2021 e 2021/2022.
A peça Lago Libidinal é um sistema de múltiplas escalas que ocupa a caixa negra do teatro a partir da superfície de um lago artificial que serve como interface espelhado onde performers-milícia e público se relacionam como parte de um ecossistema viral. Uma rede linfática de derivados inorgânicos alimenta-se do fluxo contínuo e constante de dados referentes às flutuações da bolsa de valores.
O corpo aquático é uma matriz habitada por lítio, por mercúrio vermelho e por fungos bio-luminescentes que se interrelacionam com mecanismos de luz, para revelar contaminações ocultas e transformá-las em vetores de contágio. Todos estes aspetos têm o seu lugar na composição, consciente ou inconscientemente, e são revelados gradualmente ao longo dos vetores de tempo.
Em paralelo com a dinâmica inorgânica em jogo, desenvolve-se um sistema esotérico de elementos alquímicos e combinações numéricas. Estes processos são o interior mineral do Lago Libidinal e entram em conflito com a tapeçaria sincrónica que revela a sua inquietante circulação néon. Os segredos abertos escondem-se à vista de todos. Nada age como esperado: perceções desfiguram-se numa geometria distorcida, e a temporalidade modula-se em sobreposições dilatadas e contraídas numa orquestração semi-sintética.
O Lago torna-se numa sedução infraestrutural de organismos humanóides polifórmicos que se tornam numa carcaça tóxica. A modelação de oculturas de germes deforma ainda mais qualquer leitura linear da despesa. Aqui só há valor acrescentado. Mecanismos de feedback positivo de longo alcance sobrepõem-se à contenção segura de uma restrição normativa, estendendo os fantasmas de uma formulação cibernética de terceira vaga. O realismo hiper-capitalista torna-se numa mutação estética de uma não tão distante ficção científica económica do Lago Libidinal.
Jonathan Uliel Saldanha é músico, artista visual, construtor sonoro e cénico. Investiga zonas de intercepção entre a pré-linguagem, alteridade, ficção científica, o som enquanto vector de contágio e a tensão entre o sintético e a paisagem. É artista associado do Teatro Municipal do Porto nas temporadas 2020/2021 e 2021/2022.
Informação adicional
- Preço 9€
Duração 60min
Classificação etária 12+
Texto biografia autores
Ficha técnica
- Direção e música Jonathan Saldanha
Dramaturgia Catarina Miranda, Lendl Barcelos, Francisco Antão, Letícia Skrycky, Jonathan Saldanha
Direção de coreografia Catarina Miranda
Performance Aurora Katana, Daniela Cruz, Deeogo Oliveira, Só Filipe
Arquitetura de sistema Francisco Antão
Desenho de luz Letícia Skrycky
Sistema de som multicanal José Arantes
Voz Frank Desire
Cenário Alexandre Mota
Prostéticos Júlio Alves
Técnico Multimédia João Ferreira
Produção executiva Joaquim Durães
Gestão administrativa Pé de Cabra
Produção SOOPA
Coprodução Teatro Municipal do Porto, Centro Cultural de Belém
Apoio Direção Geral das Artes, International Iberian Nanotechnology Laboratory, gnration