Tânia Carvalho
Onironauta
Março
2020
Sex
6
Sáb
7
Sinopse
Eles são sete, como os dias da criação. Sete bailarinos ou encarnações físicas de um onirismo sob controlo. Sete corpos saídos dos limbos amargos de um sono desperto, dirigido e condicionado. O de seu demiurgo, igualmente em cena, Tânia Carvalho, ao piano. A luz é chamada "dia" e as trevas "noite". "Onironauta" é o nome desta peça. Um nome emprestado a esses viajantes capazes de controlar os seus sonhos, de moldar, para eles sozinhos, um mundo de imagens e de sentidos. Tânia Carvalho é uma de entre eles. Criadora que nos convida, espectadores da sua viagem lúcida. Clarividente. Espectadores desses pedaços de sonho por vezes sombrios como o são os de uma coreógrafa que procura há muito forçar a saída dos seus pesadelos. Para torcer o pescoço às trevas. Para estrangular o real e as partidas que o seu espírito lhe prega. Tânia Carvalho cria pinturas comoventes, arrepiantes, que batem como alguns sonhos perturbadores dos quais se sai confuso e a tremer. Sempre inspirada. Acordada. — Quentin Dusser, traduzido por Maria de Lurdes Guerra
TÂNIA CARVALHO passa frequentemente do domínio da coreografia para o da composição musical, apresentando-se como uma artista cuja vontade de expressão não se esgota numa só linguagem. As suas criações vagueiam pelas sombras, pela vivificação da pintura, pelo expressionismo e pela memória do cinema. Assim a artista constrói a sua cosmogonia misteriosa, um conjunto de códigos que transcendem a própria arte movente - seja no cuidado linguístico e semântico que inscreve na titulação dos seus trabalhos, seja na passagem frequente por territórios mais distantes da coreografia, como o desenho. Ao longo de quase duas décadas, Tânia Carvalho vai fazendo o seu caminho: criterioso e cada vez mais multidisciplinar.
TÂNIA CARVALHO passa frequentemente do domínio da coreografia para o da composição musical, apresentando-se como uma artista cuja vontade de expressão não se esgota numa só linguagem. As suas criações vagueiam pelas sombras, pela vivificação da pintura, pelo expressionismo e pela memória do cinema. Assim a artista constrói a sua cosmogonia misteriosa, um conjunto de códigos que transcendem a própria arte movente - seja no cuidado linguístico e semântico que inscreve na titulação dos seus trabalhos, seja na passagem frequente por territórios mais distantes da coreografia, como o desenho. Ao longo de quase duas décadas, Tânia Carvalho vai fazendo o seu caminho: criterioso e cada vez mais multidisciplinar.
Informação adicional
- 9.00€ • 1.00h • > 6
Texto biografia autores
Ficha técnica
- Coreografia e direção
Tânia Carvalho
Assistente de ensaios
Luís Guerra
Músicos
André Santos
Tânia Carvalho
Bailarinos
Bruno Senune
Catarina Carvalho
Cláudio Vieira
Filipe Baracho
Luís Guerra
Marta Cerqueira
Vânia Doutel Vaz
Música
Frédéric Chopin
Tânia Carvalho
Desenho de luz
Anatol Waschke
Figurino
Cláudio Vieira
Tânia Carvalho
(maioritariamente artigos Só Dança)
Sapatilhas
Só Dança linha vegan
Direção técnica
Anatol Waschke
Técnico de som
Juan Mesquita - Produção
Tânia Carvalho
Produção executiva
João Guimarães
Difusão
Pia Krämer
Comunicação
Sara Ramos
Residências artísticas
Centro Criação de Candoso – Centro Cultural Vila Flor
CSC Garage Nardini – Bassano del Grappa
KLAP Maison Pour la Danse
O Espaço do Tempo
Apoio financeiro
Fundação Gulbenkian - Lisboa
Apoio
Com Calma – Espaço Cultural
Patrocínio
Só Dança
Coprodução
Teatro Municipal do Porto
Centro Cultural Vila Flor
Culturgest
KLAP Maison Pour la Danse
- Coreografia e direção