Ao longo do nosso percurso temos procurado trabalhar na fusão de diferentes disciplinas artísticas, como o teatro, a dança, a performance ou a instalação.
A natureza dos projetos e as respetivas abordagens têm promovido uma fusão de diferentes metodologias de abordagem artísticas, relacionando, frequentemente, o universo das artes plásticas com o das artes performativas, de forma natural e “quase” involuntária, a que não é alheio o facto de assinarmos o trabalho em conjunto. O nosso trabalho é, também, o resultado das influências nos percursos de cada um. Esta simultaneidade situa o trabalho num lugar de convergências interdisciplinares.
Numa análise influenciada pela pandemia que nos afetou em 2020, quisemos responder à participação no
Cadernos do Rivoli com uma reflexão sobre o que já realizámos, refletindo sobre o modo como a plasticidade do trabalho performativo se equivale à dimensão performativa do trabalho plástico.
Questionámo-nos sobre como tornar o conteúdo de um caderno, ou o seu manuseamento, num acto “performativo”. Tal como nas instalações que temos vindo a desenvolver, onde o público é convidado a interagir directamente com o objecto, propomos ao leitor transformar-se no agente de transformação deste processo editorial, através de um Faça você mesmo (
D.I.Y., Do It Yourself). É uma espécie de colaboração artística para os tempos em que não pudemos estar juntos.
A proposta é simples: vamos construir/ compor uma imagem. Neste desdobrável poderá encontrar uma composição de imagens e, junto com a publicação, alguns marcadores preenchidos por diversos autocolantes - personagens, elementos de referência ou objectos cenográficos, resultantes do registo fotográfico dos nossos projectos. Tudo isto — a imagem-base e os autocolantes — constitui-se como material de trabalho do leitor.
O que propomos é um exercício semelhante ao do artista: organizar elementos de natureza diversa, criar uma composição e escolher. Sobretudo escolher. Ou editar. E isto através de uma ação tão banal como colar um autocolante. “Escolher”, neste caso, pode ser decidir ignorar a composição, colar o autocolante no vidro do carro, na porta do frigorifico ou onde bem entender.
IMAGEM-BASE
AUTOCOLANTE 1
AUTOCOLANTE 2
AUTOCOLANTE 3
AUTOCOLANTE 4
Guilherme de Sousa & Pedro Azevedo
Conheceram-se em 2014 e têm vindo a colaborar profissionalmente desde 2016. A sua atividade divide-se entre as artes plásticas e performativas, desenvolvendo um especial interesse pelo teatro, pela dança e pela instalação. No seu percurso destacam-se It takes two to Tango, VANISH - projeto vencedor da 2ª edição do programa Campo de Batalha, promovido pelo Teatro Municipal do Porto -, e Horto - Uma forma que vem do toque, vencedor da 3ª edição da bolsa Happy Together, promovida pela Mala Voadora em parceria com a Câmara Municipal do Porto/Fórum do Futuro, em 2017. Integram o programa Jovens Artistas Associados (JAA!) do Teatro Municipal do Porto para as temporadas 2019/2020 e 2020/2021.
Ao longo do nosso percurso temos procurado trabalhar na fusão de diferentes disciplinas artísticas, como o teatro, a dança, a performance ou a instalação.
A natureza dos projetos e as respetivas abordagens têm promovido uma fusão de diferentes metodologias de abordagem artísticas, relacionando, frequentemente, o universo das artes plásticas com o das artes performativas, de forma natural e “quase” involuntária, a que não é alheio o facto de assinarmos o trabalho em conjunto. O nosso trabalho é, também, o resultado das influências nos percursos de cada um. Esta simultaneidade situa o trabalho num lugar de convergências interdisciplinares.
Numa análise influenciada pela pandemia que nos afetou em 2020, quisemos responder à participação no
Cadernos do Rivoli com uma reflexão sobre o que já realizámos, refletindo sobre o modo como a plasticidade do trabalho performativo se equivale à dimensão performativa do trabalho plástico.
Questionámo-nos sobre como tornar o conteúdo de um caderno, ou o seu manuseamento, num acto “performativo”. Tal como nas instalações que temos vindo a desenvolver, onde o público é convidado a interagir directamente com o objecto, propomos ao leitor transformar-se no agente de transformação deste processo editorial, através de um Faça você mesmo (
D.I.Y., Do It Yourself). É uma espécie de colaboração artística para os tempos em que não pudemos estar juntos.
A proposta é simples: vamos construir/ compor uma imagem. Neste desdobrável poderá encontrar uma composição de imagens e, junto com a publicação, alguns marcadores preenchidos por diversos autocolantes - personagens, elementos de referência ou objectos cenográficos, resultantes do registo fotográfico dos nossos projectos. Tudo isto — a imagem-base e os autocolantes — constitui-se como material de trabalho do leitor.
O que propomos é um exercício semelhante ao do artista: organizar elementos de natureza diversa, criar uma composição e escolher. Sobretudo escolher. Ou editar. E isto através de uma ação tão banal como colar um autocolante. “Escolher”, neste caso, pode ser decidir ignorar a composição, colar o autocolante no vidro do carro, na porta do frigorifico ou onde bem entender.
IMAGEM-BASE
AUTOCOLANTE 1
AUTOCOLANTE 2
AUTOCOLANTE 3
AUTOCOLANTE 4
Guilherme de Sousa & Pedro Azevedo
Conheceram-se em 2014 e têm vindo a colaborar profissionalmente desde 2016. A sua atividade divide-se entre as artes plásticas e performativas, desenvolvendo um especial interesse pelo teatro, pela dança e pela instalação. No seu percurso destacam-se It takes two to Tango, VANISH - projeto vencedor da 2ª edição do programa Campo de Batalha, promovido pelo Teatro Municipal do Porto -, e Horto - Uma forma que vem do toque, vencedor da 3ª edição da bolsa Happy Together, promovida pela Mala Voadora em parceria com a Câmara Municipal do Porto/Fórum do Futuro, em 2017. Integram o programa Jovens Artistas Associados (JAA!) do Teatro Municipal do Porto para as temporadas 2019/2020 e 2020/2021.